ONU denuncia deslocamento forçado de 4 milhões de pessoas na R.D. do Congo
Genebra, 24 out (EFE).- A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur, na sigla em inglês) alertou nesta terça-feira que os diferentes conflitos ativos na República Democrática do Congo fizeram com que quase 4 milhões de pessoas tivessem que deixar suas casas, que se transformaram em deslocados internos e refugiados.
Apenas nos últimos três meses, 428 mil pessoas foram obrigadas a fugir, um êxodo que a Acnur acredita que não será revertido no curto prazo, pois há vários focos ativos de conflito.
"Com a ação generalizada de milícias, com a violência e distúrbios causados por conflitos étnicos e políticos em várias áreas, o risco de mais deslocamentos é alto. O desafio de entregar ajuda às pessoas é cada vez mais urgente", disse em uma coletiva de imprensa Adrian Edwards, porta-voz da Acnur.
Uma das províncias afetadas é Tanganyika, onde há 584 mil deslocados internos.
Os deslocados denunciam que estão acontecendo estupros, assassinatos, torturas, extorsão e saques por parte de várias milícias ativas e por causa da violência intercomunal entre as etnias Twa e Luba.
Mais ao norte estão as províncias do Kivu do Norte e Kivu do Sul, onde há 1,545 milhão de deslocados internos congoleses, aos quais se somam 30 mil refugiados do Burundi, alojados em vários acampamentos.
A tensão cresceu a partir de setembro e os enfrentamentos entre as milícias locais e o exército não acabam.
Os congoleses de Kivu do Norte que querem deixar o país se refugiam em Uganda, onde já estão 236.500 pessoas; enquanto que os de Kivu do Sul fogem para Tanzânia, que aloja atualmente 76.890.
Na região de Kasai, são 762 mil deslocados, e outros 27.555 congoleses desta região estão refugiados em Angola.
Apesar da violência, como o conflito diminuiu relativamente, a Acnur registrou que 710 mil pessoas retornaram à região de Kasai, mas a maioria delas encontrou suas propriedades destruídas e seus familiares e amigos assassinados.
No total, há atualmente 621.711 refugiados oriundos da R.D. do Congo em sete países africanos.
Apenas no último ano, 100 mil refugiados congoleses buscaram refúgio nos países vizinhos.
A R.D. do Congo, por sua vez, também acolhe 526 mil refugiados de Burundi, República Centro-Africana e Sudão do Sul.
Apenas nos últimos três meses, 428 mil pessoas foram obrigadas a fugir, um êxodo que a Acnur acredita que não será revertido no curto prazo, pois há vários focos ativos de conflito.
"Com a ação generalizada de milícias, com a violência e distúrbios causados por conflitos étnicos e políticos em várias áreas, o risco de mais deslocamentos é alto. O desafio de entregar ajuda às pessoas é cada vez mais urgente", disse em uma coletiva de imprensa Adrian Edwards, porta-voz da Acnur.
Uma das províncias afetadas é Tanganyika, onde há 584 mil deslocados internos.
Os deslocados denunciam que estão acontecendo estupros, assassinatos, torturas, extorsão e saques por parte de várias milícias ativas e por causa da violência intercomunal entre as etnias Twa e Luba.
Mais ao norte estão as províncias do Kivu do Norte e Kivu do Sul, onde há 1,545 milhão de deslocados internos congoleses, aos quais se somam 30 mil refugiados do Burundi, alojados em vários acampamentos.
A tensão cresceu a partir de setembro e os enfrentamentos entre as milícias locais e o exército não acabam.
Os congoleses de Kivu do Norte que querem deixar o país se refugiam em Uganda, onde já estão 236.500 pessoas; enquanto que os de Kivu do Sul fogem para Tanzânia, que aloja atualmente 76.890.
Na região de Kasai, são 762 mil deslocados, e outros 27.555 congoleses desta região estão refugiados em Angola.
Apesar da violência, como o conflito diminuiu relativamente, a Acnur registrou que 710 mil pessoas retornaram à região de Kasai, mas a maioria delas encontrou suas propriedades destruídas e seus familiares e amigos assassinados.
No total, há atualmente 621.711 refugiados oriundos da R.D. do Congo em sete países africanos.
Apenas no último ano, 100 mil refugiados congoleses buscaram refúgio nos países vizinhos.
A R.D. do Congo, por sua vez, também acolhe 526 mil refugiados de Burundi, República Centro-Africana e Sudão do Sul.
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