Presidente da Tunísia assina polêmica lei que anistia corruptos da ditadura
Túnis, 24 out (EFE).- O presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, assinou nesta terça-feira a polêmica Lei de Reconciliação Administrativa que permitirá anistiar 1.750 funcionários acusados de corrupção durante o regime do deposto ditador Zine El Abidine Ben Ali.
A lei foi aprovada em meados de setembro com o apoio do partido islamita Ennahda, principal força do parlamento, apesar dos protestos da sociedade civil e de ONGs internacionais, que a consideram "anticonstitucional".
Um grupo de 30 deputados apresentou um recurso perante a Instância Provisória de Controle da Constitucionalidade das Leis (IPCCL), que o desprezou em uma reunião na última semana e enviou a lei para a sanção presidencial.
A lei promulgada permite anistiar àqueles funcionários que participaram de operações fraudulentas com empresários e personalidades do regime de Ben Ali, mas não se enriqueceram com elas, e abre a porta para que outros sejam igualmente perdoados se devolverem o que foi roubado.
A lei foi aprovada em meados de setembro com o apoio do partido islamita Ennahda, principal força do parlamento, apesar dos protestos da sociedade civil e de ONGs internacionais, que a consideram "anticonstitucional".
Um grupo de 30 deputados apresentou um recurso perante a Instância Provisória de Controle da Constitucionalidade das Leis (IPCCL), que o desprezou em uma reunião na última semana e enviou a lei para a sanção presidencial.
A lei promulgada permite anistiar àqueles funcionários que participaram de operações fraudulentas com empresários e personalidades do regime de Ben Ali, mas não se enriqueceram com elas, e abre a porta para que outros sejam igualmente perdoados se devolverem o que foi roubado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.