Presidente da Tunísia assina polêmica lei que anistia corruptos da ditadura
A lei foi aprovada em meados de setembro com o apoio do partido islamita Ennahda, principal força do parlamento, apesar dos protestos da sociedade civil e de ONGs internacionais, que a consideram "anticonstitucional".
Um grupo de 30 deputados apresentou um recurso perante a Instância Provisória de Controle da Constitucionalidade das Leis (IPCCL), que o desprezou em uma reunião na última semana e enviou a lei para a sanção presidencial.
A lei promulgada permite anistiar àqueles funcionários que participaram de operações fraudulentas com empresários e personalidades do regime de Ben Ali, mas não se enriqueceram com elas, e abre a porta para que outros sejam igualmente perdoados se devolverem o que foi roubado.