Senado espanhol convida presidente da Catalunha a debater com governo
Madri/Barcelona, 24 out (EFE).- O Senado da Espanha convidou nesta terça-feira o presidente regional da Catalunha, o independentista Carles Puigdemont, a debater com o governo na quinta ou na sexta-feira as medidas propostas pelo Executivo central para restaurar a legalidade nessa região autônoma.
O gabinete do conservador Mariano Rajoy propôs no último sábado o afastamento do Puigdemont e toda sua equipe, a limitação das funções do parlamento regional e a convocação de eleições antecipadas frente à intenção independentista das autoridades dessa região autônoma, medidas que o Senado deve ratificar na sexta-feira.
O Senado começou hoje a tramitar essa proposta do governo, à qual Puigdemont poderá apresentar alegações, por escrito ou pessoalmente.
Por sua parte, o líder independentista tem "vontade" de comparecer ao Senado espanhol para explicar sua rejeição à proposta do Executivo de Mariano Rajoy de assumir suas competências, mas dúvida que o partido do governante, o PP, realmente queira o mesmo, segundo explicou à imprensa o conselheiro da presidência catalã e porta-voz, Jordi Turull.
O Senado criou uma comissão específica para tratar este assunto, formada por 27 parlamentares, e designou um grupo de trabalho encarregado de elaborar e apresentar um relatório.
Na tramitação o Senado convidou Puigdemont - ou a quem designar - a apresentar alegações ao decreto de Rajoy - o que poderia acontecer na quinta-feira pela tarde - e inclusive a debater com um membro do governo espanhol no plenário de sexta-feira.
No entanto, a Câmara catalã tem fixado um plenário para a quinta-feira, com a hipótese que prossiga na sexta, mas sem horários nem uma ordem do dia.
Turull assinalou que "no início" lhes foi comunicado que o comparecimento de Puigdemont no Senado poderia ser na quarta-feira ou, "no mais tardar", na quinta-feira ao meio-dia, mas "isto deu uma reviravolta", o que faz os dirigentes catalães pensarem que, na realidade, o governamental PP, que tem maioria no Senado, não deseja essa presença.
O vice-presidente do Senado, Pedro Sanz, disse hoje que, se Puigdemont decide comparecer, terá a oportunidade de debater com o governo durante a tramitação e isso significa que aceitará o "resultado" da votação dessas medidas.
"Teria um valor além, porque de alguma maneira o presidente do governo catalão se submeteria ao sistema, que é participar do jogo parlamentar", argumentou Sanz.
O gabinete do conservador Mariano Rajoy propôs no último sábado o afastamento do Puigdemont e toda sua equipe, a limitação das funções do parlamento regional e a convocação de eleições antecipadas frente à intenção independentista das autoridades dessa região autônoma, medidas que o Senado deve ratificar na sexta-feira.
O Senado começou hoje a tramitar essa proposta do governo, à qual Puigdemont poderá apresentar alegações, por escrito ou pessoalmente.
Por sua parte, o líder independentista tem "vontade" de comparecer ao Senado espanhol para explicar sua rejeição à proposta do Executivo de Mariano Rajoy de assumir suas competências, mas dúvida que o partido do governante, o PP, realmente queira o mesmo, segundo explicou à imprensa o conselheiro da presidência catalã e porta-voz, Jordi Turull.
O Senado criou uma comissão específica para tratar este assunto, formada por 27 parlamentares, e designou um grupo de trabalho encarregado de elaborar e apresentar um relatório.
Na tramitação o Senado convidou Puigdemont - ou a quem designar - a apresentar alegações ao decreto de Rajoy - o que poderia acontecer na quinta-feira pela tarde - e inclusive a debater com um membro do governo espanhol no plenário de sexta-feira.
No entanto, a Câmara catalã tem fixado um plenário para a quinta-feira, com a hipótese que prossiga na sexta, mas sem horários nem uma ordem do dia.
Turull assinalou que "no início" lhes foi comunicado que o comparecimento de Puigdemont no Senado poderia ser na quarta-feira ou, "no mais tardar", na quinta-feira ao meio-dia, mas "isto deu uma reviravolta", o que faz os dirigentes catalães pensarem que, na realidade, o governamental PP, que tem maioria no Senado, não deseja essa presença.
O vice-presidente do Senado, Pedro Sanz, disse hoje que, se Puigdemont decide comparecer, terá a oportunidade de debater com o governo durante a tramitação e isso significa que aceitará o "resultado" da votação dessas medidas.
"Teria um valor além, porque de alguma maneira o presidente do governo catalão se submeteria ao sistema, que é participar do jogo parlamentar", argumentou Sanz.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.