Bangladesh proíbe casamento entre rohingyas e cidadãos locais
Daca, 25 out (EFE). - O governo de Bangladesh proibiu nesta quarta-feira os casamentos entre rohingyas e bangladeshianos nos cartórios dos três distritos eu mais têm refugiados desta minoria muçulmana no país.
Em notificação na "Gazeta Oficial", o Ministério da Justiça ordenou que os cartórios analisem atentamente os documentos dos casais para garantir qual é a nacionalidade de cada um, depois de aumentarem "significativamente" o número de uniões entre pessoas desses dois grupo nas zonas de fronteira.
"Serão adotadas medidas fortes contra os registros de casamento que mostrem alguma negligência sobre este assunto", diz o texto oficial, que classifica a prática de "atividade nociva".
O secretário de Justiça de Bangladesh, Abu Saleh, explicou à Agência Efe que a decisão foi tomada a pedido da Comissão Eleitoral, que informou sobre a existência de vários casos de rohingyas que tentam conseguir a nacionalidade através do casamento. Em 2014, as autoridades de Bangladesh já tinham implantado uma proibição parecida.
No relatório divulgado ontem, o mais recente sobre a situação, o Grupo de Coordenação Intersetorial da ONU (ISCG) informou que são 604 mil os rohingyas que chegaram a Bangladesh nos últimos dois meses.
A crise começou em 25 de agosto, depois que um grupo insurgente desta comunidade muçulmana atacou instalações policiais e militares no estado de Rakhine. A ação foi respondida pelo Exército de Myanmar com uma campanha de repressão que ainda está vigente.
Em notificação na "Gazeta Oficial", o Ministério da Justiça ordenou que os cartórios analisem atentamente os documentos dos casais para garantir qual é a nacionalidade de cada um, depois de aumentarem "significativamente" o número de uniões entre pessoas desses dois grupo nas zonas de fronteira.
"Serão adotadas medidas fortes contra os registros de casamento que mostrem alguma negligência sobre este assunto", diz o texto oficial, que classifica a prática de "atividade nociva".
O secretário de Justiça de Bangladesh, Abu Saleh, explicou à Agência Efe que a decisão foi tomada a pedido da Comissão Eleitoral, que informou sobre a existência de vários casos de rohingyas que tentam conseguir a nacionalidade através do casamento. Em 2014, as autoridades de Bangladesh já tinham implantado uma proibição parecida.
No relatório divulgado ontem, o mais recente sobre a situação, o Grupo de Coordenação Intersetorial da ONU (ISCG) informou que são 604 mil os rohingyas que chegaram a Bangladesh nos últimos dois meses.
A crise começou em 25 de agosto, depois que um grupo insurgente desta comunidade muçulmana atacou instalações policiais e militares no estado de Rakhine. A ação foi respondida pelo Exército de Myanmar com uma campanha de repressão que ainda está vigente.
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