Conservadores e nacionalistas iniciam diálogo para formar governo na Áustria
Viena, 25 out (EFE).- O Partido Popular Austríaco (ÖVP, na sigla em alemão) e o ultranacionalista e eurocético Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) começaram nesta quarta-feira as negociações para formar um novo Executivo depois das eleições do último dia 15, na qual venceram os conservadores.
Os líderes dos dois partidos, o jovem Sebastian Kurz, de 31 anos, do ÖVP, e Heinz-Christian Strache, de 48, do FPÖ, dirigiram suas respectivas equipes nesta reunião no Palácio Niederösterreich.
Este primeiro encontro, de duas horas e meia de duração, transcorreu, segundo os dois líderes políticos, em um ambiente positivo e esteve focado em definir uma espécie de roteiro com os objetivos e as políticas reformistas que as duas legendas prometem.
Entre os primeiros aspectos que serão tratados nas negociações estão os orçamentos com os quais contarão os diferentes ministérios e quais serão as grandes áreas de trabalho, como assuntos sociais, segurança e o futuro do país.
Kurz manifestou seu desejo de que as negociações estejam concluídas antes do Natal, mas os dois líderes deram hoje prioridade à qualidade frente à rapidez.
Os dois também se comprometeram a não vazar para a imprensa possíveis divergências na negociação.
Kurz convidou ontem formalmente o FPÖ (terceiro colocado no pleito) para iniciar conversas para formar uma coalizão, confirmando assim as previsões de que ele não tentaria reeditar a grande coalizão com os social-democratas (a segunda força política do país), que dirigiu a Áustria nos últimos dez anos.
O líder conservador assegurou que a única condição é que o governo resultante tenha um caráter pró-europeu.
O FPÖ, um partido com um forte discurso xenofóbico, anti-islã e crítico das políticas atuais da União Europeia, aceitou a oferta e insistiu em seu pedido de aumentar o controle nas fronteiras exteriores do bloco e limitar a chegada de refugiados.
Se este acordo for fechado, haverá uma repetição da coalizão de governo que ÖVP e FPÖ mantiveram entre 2000 e 2005, uma parceria que esteve marcada pelas sanções da UE sobre a Áustria por permitir que um partido considerado xenofóbico e de extrema-direita entrasse no governo.
A coalizão se desintegrou depois de dois anos pelas brigas internas no FPÖ, que era dirigido naquele momento pelo falecido Jörg Haider, e foram realizadas eleições antecipadas após as quais foi reeditado o pacto de governo.
Em 2005, Haider deixou o partido e criou uma nova legenda que substituiu durante um ano o FPÖ como parceiro do ÖVP.
Os líderes dos dois partidos, o jovem Sebastian Kurz, de 31 anos, do ÖVP, e Heinz-Christian Strache, de 48, do FPÖ, dirigiram suas respectivas equipes nesta reunião no Palácio Niederösterreich.
Este primeiro encontro, de duas horas e meia de duração, transcorreu, segundo os dois líderes políticos, em um ambiente positivo e esteve focado em definir uma espécie de roteiro com os objetivos e as políticas reformistas que as duas legendas prometem.
Entre os primeiros aspectos que serão tratados nas negociações estão os orçamentos com os quais contarão os diferentes ministérios e quais serão as grandes áreas de trabalho, como assuntos sociais, segurança e o futuro do país.
Kurz manifestou seu desejo de que as negociações estejam concluídas antes do Natal, mas os dois líderes deram hoje prioridade à qualidade frente à rapidez.
Os dois também se comprometeram a não vazar para a imprensa possíveis divergências na negociação.
Kurz convidou ontem formalmente o FPÖ (terceiro colocado no pleito) para iniciar conversas para formar uma coalizão, confirmando assim as previsões de que ele não tentaria reeditar a grande coalizão com os social-democratas (a segunda força política do país), que dirigiu a Áustria nos últimos dez anos.
O líder conservador assegurou que a única condição é que o governo resultante tenha um caráter pró-europeu.
O FPÖ, um partido com um forte discurso xenofóbico, anti-islã e crítico das políticas atuais da União Europeia, aceitou a oferta e insistiu em seu pedido de aumentar o controle nas fronteiras exteriores do bloco e limitar a chegada de refugiados.
Se este acordo for fechado, haverá uma repetição da coalizão de governo que ÖVP e FPÖ mantiveram entre 2000 e 2005, uma parceria que esteve marcada pelas sanções da UE sobre a Áustria por permitir que um partido considerado xenofóbico e de extrema-direita entrasse no governo.
A coalizão se desintegrou depois de dois anos pelas brigas internas no FPÖ, que era dirigido naquele momento pelo falecido Jörg Haider, e foram realizadas eleições antecipadas após as quais foi reeditado o pacto de governo.
Em 2005, Haider deixou o partido e criou uma nova legenda que substituiu durante um ano o FPÖ como parceiro do ÖVP.
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