Pesquisa diz que 53% das mulheres sofreram assedio sexual no trabalho
Londres, 25 out (EFE).- Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira aponta que 53% das mulheres no Reino Unido afirmam terem sofrido no trabalho ou local de estudo algum tipo de assédio sexual, desde brincadeiras inadequadas até agressões físicas.
Realizada pela ComRes, encomendada pela "BBC Rádio 5 Live", a pesquisa ouviu entre 2.031 homens e mulheres adultas, revela também que 20% dos homens entrevistados disseram que sofreram algum tipo de assédio.
A pesquisa indica que as mulheres são um alvo mais comum para chefes e diretores, com 30% dos casos contra 12% dos homens, e uma em cada dez mulheres afirma que sua experiência negativa a levou a abandonar seu emprego ou centro educativo.
Do total de homens e mulheres que disseram ter sofrido assédio, 27% afirmaram que se tratava de brincadeiras ou comentários fora de hora, 15% informaram que foram tocadas e 13% foram vítimas de assédio verbal, enquanto que uma de cada dez mulheres sofreu agressão física.
67% das vítimas não denunciaram os fatos, especialmente no caso dos homens, e apenas 21% disseram sentir que poderiam contar com a solução.
A BBC encomendou a pesquisa após a revelação do caso de Harvey Weinstein, o poderoso produtor de Hollywood acusado por dezenas de mulheres de assédio sexual durante décadas, e de uma campanha pela internet para compartilhar experiências e erradicar esta prática. EFE
jm/phg
Realizada pela ComRes, encomendada pela "BBC Rádio 5 Live", a pesquisa ouviu entre 2.031 homens e mulheres adultas, revela também que 20% dos homens entrevistados disseram que sofreram algum tipo de assédio.
A pesquisa indica que as mulheres são um alvo mais comum para chefes e diretores, com 30% dos casos contra 12% dos homens, e uma em cada dez mulheres afirma que sua experiência negativa a levou a abandonar seu emprego ou centro educativo.
Do total de homens e mulheres que disseram ter sofrido assédio, 27% afirmaram que se tratava de brincadeiras ou comentários fora de hora, 15% informaram que foram tocadas e 13% foram vítimas de assédio verbal, enquanto que uma de cada dez mulheres sofreu agressão física.
67% das vítimas não denunciaram os fatos, especialmente no caso dos homens, e apenas 21% disseram sentir que poderiam contar com a solução.
A BBC encomendou a pesquisa após a revelação do caso de Harvey Weinstein, o poderoso produtor de Hollywood acusado por dezenas de mulheres de assédio sexual durante décadas, e de uma campanha pela internet para compartilhar experiências e erradicar esta prática. EFE
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