Presidência reconhece reuniões de Peña Nieto com diretores da Odebrecht
Cidade do México, 25 out (EFE).- A Presidência do México reconheceu que Enrique Peña Nieto se reuniu com diretores da Odebrecht entre os anos de 2010 e 2013, mas negou que o hoje presidente tivesse recebido recursos da construtora para sua campanha em 2012, segundo publicou na terça-feira o jornal mexicano "Reforma".
Em uma carta enviada ao jornal, a Presidência respondeu à nota "Revelam vínculo PRI-ODEBRECHT", publicada na segunda-feira.
"Entre os anos de 2010 e 2013, período referido na nota, o advogado Enrique Peña Nieto se reuniu com muitos empresários nacionais e estrangeiros com investimentos no México, entre eles os diretores da Odebrecht e suas filiais, que naqueles anos era a sétima empresa maior na América Latina, e que iniciou operações no México em 1992", diz a carta.
Ela acrescenta que "nenhum funcionário da Odebrecht ou suas filiais teve participação na campanha à Presidência do advogado Enrique Peña Nieto, então as afirmações divulgadas pela testemunha Carlos Fadigas são falsas".
A carta, assinada pelo porta-voz da presidência, Eduardo Sánchez, destaca que "autoridades eleitorais auditaram as fontes de financiamento e despesas exercidas pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI) naquela campanha, e verificaram a legalidade das referidas eleições".
Em sua nota publicada na última segunda-feira, o "Reforma" diz que a Braskem, filial da Odebrecht, acompanhou "em tempo real" a campanha presidencial de Peña Nieto em 2012, citando como fonte a Carlos Fadigas, ex-diretor da companhia.
A nota se refere a investigação da organização Mexicana Contra a Corrupção e a Impunidade (MCCI), segundo a qual, a Braskem interveio durante a campanha presidencial de 2012 "com três transferências por US$ 1,5 milhões para a empresa Latin America Asia Capital Holding", supostamente vinculada a Emilio Lozoya, ex-diretor da Petróleos Mexicanos (Pemex).
Nesse ano, Lozoya era o coordenador de vinculação internacional da campanha de Peña Nieto, presidente desde dezembro de 2012.
Em uma carta enviada ao jornal, a Presidência respondeu à nota "Revelam vínculo PRI-ODEBRECHT", publicada na segunda-feira.
"Entre os anos de 2010 e 2013, período referido na nota, o advogado Enrique Peña Nieto se reuniu com muitos empresários nacionais e estrangeiros com investimentos no México, entre eles os diretores da Odebrecht e suas filiais, que naqueles anos era a sétima empresa maior na América Latina, e que iniciou operações no México em 1992", diz a carta.
Ela acrescenta que "nenhum funcionário da Odebrecht ou suas filiais teve participação na campanha à Presidência do advogado Enrique Peña Nieto, então as afirmações divulgadas pela testemunha Carlos Fadigas são falsas".
A carta, assinada pelo porta-voz da presidência, Eduardo Sánchez, destaca que "autoridades eleitorais auditaram as fontes de financiamento e despesas exercidas pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI) naquela campanha, e verificaram a legalidade das referidas eleições".
Em sua nota publicada na última segunda-feira, o "Reforma" diz que a Braskem, filial da Odebrecht, acompanhou "em tempo real" a campanha presidencial de Peña Nieto em 2012, citando como fonte a Carlos Fadigas, ex-diretor da companhia.
A nota se refere a investigação da organização Mexicana Contra a Corrupção e a Impunidade (MCCI), segundo a qual, a Braskem interveio durante a campanha presidencial de 2012 "com três transferências por US$ 1,5 milhões para a empresa Latin America Asia Capital Holding", supostamente vinculada a Emilio Lozoya, ex-diretor da Petróleos Mexicanos (Pemex).
Nesse ano, Lozoya era o coordenador de vinculação internacional da campanha de Peña Nieto, presidente desde dezembro de 2012.
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