Primeiro-ministro iraquiano rejeita proposta curda de "congelar" referendo
Bagdá, 26 out (EFE).- O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, rejeitou nesta quinta-feira a proposta curda de "congelar" os resultados do referendo de independência para abrir um diálogo e afirmou que o seu governo apenas aceitaria sua "anulação".
Em comunicado publicado na sua página oficial do Facebook, o premier exigiu a anulação dos resultados da consulta, realizada no dia 25 de setembro, e o compromisso das autoridades curdas com a Constituição iraquiana.
Haider al-Abadi, que está em Teerã numa visita oficial, lamentou que as autoridades curdas realizassem o referendo enquanto o governo iraquiano estava concentrado na ofensiva contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e que ignorasse seus apelos para desautorizá-lo.
Ontem, o governo do Curdistão fez uma proposta para "congelar" os resultados do referendo, querendo abrir um diálogo com Bagdá no marco da Constituição, assim estabelecer uma trégua e evitar uma escalada militar.
Em resposta ao referendo considerado ilegal por Bagdá, o governo iraquiano lançou no último dia 16 uma campanha militar para recuperar territórios disputados com as autoridades curdas no norte do país.
Esta operação forçou ao exército curdo, conhecido como "peshmergas", a se retirar da província petrolífera de Kirkuk e de algumas cidades ao norte de Mossul, capital da província de Ninawa.
As milícias xiitas de Multidão Popular, que contam com apoio do Irã, anunciaram hoje que vão lançar uma ofensiva contra os "peshmergas" na região da fronteira entre Iraque, Síria e Turquia. EFE
ah/phg
Em comunicado publicado na sua página oficial do Facebook, o premier exigiu a anulação dos resultados da consulta, realizada no dia 25 de setembro, e o compromisso das autoridades curdas com a Constituição iraquiana.
Haider al-Abadi, que está em Teerã numa visita oficial, lamentou que as autoridades curdas realizassem o referendo enquanto o governo iraquiano estava concentrado na ofensiva contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e que ignorasse seus apelos para desautorizá-lo.
Ontem, o governo do Curdistão fez uma proposta para "congelar" os resultados do referendo, querendo abrir um diálogo com Bagdá no marco da Constituição, assim estabelecer uma trégua e evitar uma escalada militar.
Em resposta ao referendo considerado ilegal por Bagdá, o governo iraquiano lançou no último dia 16 uma campanha militar para recuperar territórios disputados com as autoridades curdas no norte do país.
Esta operação forçou ao exército curdo, conhecido como "peshmergas", a se retirar da província petrolífera de Kirkuk e de algumas cidades ao norte de Mossul, capital da província de Ninawa.
As milícias xiitas de Multidão Popular, que contam com apoio do Irã, anunciaram hoje que vão lançar uma ofensiva contra os "peshmergas" na região da fronteira entre Iraque, Síria e Turquia. EFE
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