Regime sírio é responsável por ataque químico em Khan Sheikhun, diz ONU
Nações Unidas, 26 out (EFE).- O regime do presidente da Síria, Bashar al Assad, foi responsável pelo ataque químico ocorrido em abril deste ano na cidade de Khan Sheikhun, afirmou um relatório elaborado por especialistas da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) divulgado nesta quinta-feira.
A informação foi antecipada à Agência Efe por fontes diplomáticas pouco depois de o texto ter sido entregue aos membros do Conselho de Segurança da ONU.
O ataque com gás sarin deixou mais de 80 mortos e levou os Estados Unidos a lançar dezenas de mísseis contra a base do Exército da Síria que, segundo a Casa Branca, organizou a ação.
O bombardeio foi a primeira e, por enquanto, única ação militar direta dos EUA contra o regime da Síria, que sempre negou ser responsável pelo ataque químico, uma afirmação apoiada pelo principal aliado de Al Assad no Conselho de Segurança, a Rússia.
"O relatório confirma o que há muito tempo sabemos ser verdade", disse em comunicado a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley.
"Tivemos várias confirmações independentes do uso de armas químicas pelo regime de Al Assad. E, apesar desses relatórios independentes, vemos alguns países protegendo o regime", afirmou.
Haley pediu ao Conselho de Segurança que envie uma mensagem clara que o uso de armas químicas não será tolerado e também de apoio aos pesquisadores internacionais.
"Os países que não sejam capazes de fazê-lo não são melhores que os ditadores ou terroristas que usam essas armas terríveis", concluiu a embaixadora dos EUA na ONU.
A Rússia defende desde o ataque que o governo da Síria não teve envolvimento no uso de armas críticas e também criticou o mecanismo de pesquisa usado pela ONU e pela OPAQ.
Nesta semana, o Kremlin vetou no Conselho de Segurança uma resolução para prorrogar o mandato da missão que investiga o uso de armas químicas na Síria após afirmar que antes queria conhecer as conclusões do relatório sobre Khan Sheikhun.
O mandato da pesquisa vence em meados de novembro.
O mecanismo foi criado com o apoio do Kremlin, mas, desde então, a Rússia sempre protegeu Al Assad de possíveis sanções pelo uso de armas químicas no conflito que abala o país há seis anos.
Os especialistas já tinham acusado o regime de Al Assad de utilizar armas químicas em várias ocasiões entre 2014 e 2015. O Estado Islâmico também foi acusado uma vez de fazer uso desse tipo de armamento.
Em 2013, como consequência de um acordo entre Rússia e EUA, a Síria aceitou destruir seu arsenal químico após vários ataques.
A informação foi antecipada à Agência Efe por fontes diplomáticas pouco depois de o texto ter sido entregue aos membros do Conselho de Segurança da ONU.
O ataque com gás sarin deixou mais de 80 mortos e levou os Estados Unidos a lançar dezenas de mísseis contra a base do Exército da Síria que, segundo a Casa Branca, organizou a ação.
O bombardeio foi a primeira e, por enquanto, única ação militar direta dos EUA contra o regime da Síria, que sempre negou ser responsável pelo ataque químico, uma afirmação apoiada pelo principal aliado de Al Assad no Conselho de Segurança, a Rússia.
"O relatório confirma o que há muito tempo sabemos ser verdade", disse em comunicado a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley.
"Tivemos várias confirmações independentes do uso de armas químicas pelo regime de Al Assad. E, apesar desses relatórios independentes, vemos alguns países protegendo o regime", afirmou.
Haley pediu ao Conselho de Segurança que envie uma mensagem clara que o uso de armas químicas não será tolerado e também de apoio aos pesquisadores internacionais.
"Os países que não sejam capazes de fazê-lo não são melhores que os ditadores ou terroristas que usam essas armas terríveis", concluiu a embaixadora dos EUA na ONU.
A Rússia defende desde o ataque que o governo da Síria não teve envolvimento no uso de armas críticas e também criticou o mecanismo de pesquisa usado pela ONU e pela OPAQ.
Nesta semana, o Kremlin vetou no Conselho de Segurança uma resolução para prorrogar o mandato da missão que investiga o uso de armas químicas na Síria após afirmar que antes queria conhecer as conclusões do relatório sobre Khan Sheikhun.
O mandato da pesquisa vence em meados de novembro.
O mecanismo foi criado com o apoio do Kremlin, mas, desde então, a Rússia sempre protegeu Al Assad de possíveis sanções pelo uso de armas químicas no conflito que abala o país há seis anos.
Os especialistas já tinham acusado o regime de Al Assad de utilizar armas químicas em várias ocasiões entre 2014 e 2015. O Estado Islâmico também foi acusado uma vez de fazer uso desse tipo de armamento.
Em 2013, como consequência de um acordo entre Rússia e EUA, a Síria aceitou destruir seu arsenal químico após vários ataques.
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