Tribunal decreta prisão preventiva de presidente da AI na Turquia
Istambul, 26 out (EFE).- Um tribunal de Esmirna decretou nesta quinta-feira a continuação da medida de prisão preventiva para Taner Kiliç, jurista e presidente da organização de direitos humanos Anistia Internacional (AI) na Turquia.
O julgamento de Kiliç, detido em 6 de junho numa operação contra vários advogados, começou hoje em Esmirna, e os juízes aceitaram o pedido da Promotoria de manter o letrado em prisão preventiva, informa o jornal "BirGün".
Kiliç é acusado de ser membro da confraria do clérigo islamita Fethullah Gülen, a quem Ancara considera terrorista e responsável pelo fracassado golpe de Estado do ano passado.
A AI protestou contra a decisão, denunciando que "as autoridades turcas deram como certa, de forma pública e repetida, a culpabilidade de Taner Kiliç se baseando em insinuações e acusações sem fundamento".
A Promotoria acusa Kiliç de ter usado em seu telefone celular o aplicativo de mensagens criptografadas Bylock, supostamente desenvolvido especialmente para as comunicações entre membros da confraria de Gülen, embora seja de livre acesso.
Após o fracassado golpe de julho de 2016, dezenas de milhares de pessoas foram detidas por usarem o Bylock em seus smartphones, embora a própria Promotoria estime que o número de usuários turcos pode chegar a 215 mil pessoas.
Kiliç negou categoricamente ter conhecimento sobre este aplicativo, e a Anistia Internacional encomendou dois relatórios periciais independentes, que chegaram à conclusão de que não há vestígios do Bylock no seu telefone celular.
O julgamento de Kiliç, detido em 6 de junho numa operação contra vários advogados, começou hoje em Esmirna, e os juízes aceitaram o pedido da Promotoria de manter o letrado em prisão preventiva, informa o jornal "BirGün".
Kiliç é acusado de ser membro da confraria do clérigo islamita Fethullah Gülen, a quem Ancara considera terrorista e responsável pelo fracassado golpe de Estado do ano passado.
A AI protestou contra a decisão, denunciando que "as autoridades turcas deram como certa, de forma pública e repetida, a culpabilidade de Taner Kiliç se baseando em insinuações e acusações sem fundamento".
A Promotoria acusa Kiliç de ter usado em seu telefone celular o aplicativo de mensagens criptografadas Bylock, supostamente desenvolvido especialmente para as comunicações entre membros da confraria de Gülen, embora seja de livre acesso.
Após o fracassado golpe de julho de 2016, dezenas de milhares de pessoas foram detidas por usarem o Bylock em seus smartphones, embora a própria Promotoria estime que o número de usuários turcos pode chegar a 215 mil pessoas.
Kiliç negou categoricamente ter conhecimento sobre este aplicativo, e a Anistia Internacional encomendou dois relatórios periciais independentes, que chegaram à conclusão de que não há vestígios do Bylock no seu telefone celular.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.