Forças Armadas fazem grande operação em favelas do centro do Rio
Rio de Janeiro, 27 out (EFE).- As Forças Armadas, com auxílio da Força Nacional, da Polícia Militar e da Polícia Civil, realizam nesta sexta-feira uma grande operação em quatro favelas do centro do Rio de Janeiro para prender importantes líderes do tráfico local.
Cerca de 1.700 homens cercaram no início da manhã os morros de São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, com o apoio de dez blindados, informou a Secretaria Estadual de Segurança em nota.
Os militares e policiais foram recebidos a tiros quando chegaram às comunidades, mas não houve feridos. A operação visa cumprir vários mandatos de prisão, além de apreender armas e munição.
Entre os procurados há alguns dos traficantes que invadiram a Rocinha em setembro e que protagonizaram durante uma semana intensos tiroteios contra o grupo rival que domina a comunidade.
O Rio de Janeiro vive uma crescente onda de violência desde a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, o que fez o presidente Michel Temer a enviar 10 mil membros das Forças Armadas para reforçar a segurança na cidade até o fim de 2018.
O programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) iniciado em 2008 pelo governo estadual para tentar expulsar os traficantes de várias favelas da cidade deu resultados nos primeiros anos, mas os criminosos conseguiram voltar às comunidades.
Neste ano, segundo associações da sociedade civil, já foram registradas mais de 4 mil mortes violentas no estado do Rio.
Cerca de 1.700 homens cercaram no início da manhã os morros de São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, com o apoio de dez blindados, informou a Secretaria Estadual de Segurança em nota.
Os militares e policiais foram recebidos a tiros quando chegaram às comunidades, mas não houve feridos. A operação visa cumprir vários mandatos de prisão, além de apreender armas e munição.
Entre os procurados há alguns dos traficantes que invadiram a Rocinha em setembro e que protagonizaram durante uma semana intensos tiroteios contra o grupo rival que domina a comunidade.
O Rio de Janeiro vive uma crescente onda de violência desde a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, o que fez o presidente Michel Temer a enviar 10 mil membros das Forças Armadas para reforçar a segurança na cidade até o fim de 2018.
O programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) iniciado em 2008 pelo governo estadual para tentar expulsar os traficantes de várias favelas da cidade deu resultados nos primeiros anos, mas os criminosos conseguiram voltar às comunidades.
Neste ano, segundo associações da sociedade civil, já foram registradas mais de 4 mil mortes violentas no estado do Rio.
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