Rajoy justifica medidas excepcionais para recuperar legalidade na Catalunha
Madri, 27 out (EFE).- O presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy, justificou nesta sexta-feira as medidas "excepcionais" para recuperar a legalidade constitucional na Catalunha, uma vez que, segundo o governante, a situação nessa região se deve à intenção secessionista de suas autoridades.
Rajoy discursou no plenário do Senado, que hoje deve ratificar as medidas do Executivo para restabelecer a lei na Catalunha e confirmar o afastamento do gabinete regional, a limitação de poderes do parlamento autônomo e a convocação de eleições nos próximos seis meses.
Segundo Rajoy "não há alternativa" para essas medidas, já que é necessário "recorrer à lei para fazer cumprir a lei" diante da "violação clara e evidente da democracia e dos direitos de todos".
No seu discurso, o chefe do governo espanhol assegurou que o presidente catalão, Carles Puigdemont, é o único responsável pela ativação dessas medidas, de acordo com a Constituição espanhola. "Ele e apenas ele", ressaltou Rajoy.
Perante o plenário do Senado que deve aprovar as medidas propostas pelo Executivo para evitar a secessão na Catalunha, Rajoy lembrou que o governo deu duas oportunidades a Puigdemont para que esclarecesse se tinha declarado ou não a independência no último dia 10 e poder evitar essas consequências.
De acordo com Rajoy, nenhum governo democrático teria podido permanecer "impávido como se não tivesse acontecido nada" perante essa situação.
O presidente do governo espanhol reprovou o líder catalão por não ter comparecido ao Senado para defender sua posição, mesmo que estivesse "em imensa minoria" e ter querido sempre apenas dialogar sobre a independência da Catalunha.
Rajoy garantiu ainda que a única negociação à qual o catalão estava disposto a ir era "sobre os termos e os prazos da independência da Catalunha" e isso é algo sobre o que ele não pode falar.
Além disso, o chefe do Executivo espanhol advertiu que uma Catalunha independente nunca terá o apoio da União Europeia, porque vai contra os princípios e valores que são os fundamentos da Europa.
Para Rajoy, a única coisa boa do processo catalão é que "serviu para desmascarar as mentiras e quem as pôs em circulação".
As medidas propostas pelo governo espanhol serão aprovadas ainda hoje no Senado, já que o governamental Partido Popular (PP, centro-direita) tem maioria absoluta na Casa.
Rajoy discursou no plenário do Senado, que hoje deve ratificar as medidas do Executivo para restabelecer a lei na Catalunha e confirmar o afastamento do gabinete regional, a limitação de poderes do parlamento autônomo e a convocação de eleições nos próximos seis meses.
Segundo Rajoy "não há alternativa" para essas medidas, já que é necessário "recorrer à lei para fazer cumprir a lei" diante da "violação clara e evidente da democracia e dos direitos de todos".
No seu discurso, o chefe do governo espanhol assegurou que o presidente catalão, Carles Puigdemont, é o único responsável pela ativação dessas medidas, de acordo com a Constituição espanhola. "Ele e apenas ele", ressaltou Rajoy.
Perante o plenário do Senado que deve aprovar as medidas propostas pelo Executivo para evitar a secessão na Catalunha, Rajoy lembrou que o governo deu duas oportunidades a Puigdemont para que esclarecesse se tinha declarado ou não a independência no último dia 10 e poder evitar essas consequências.
De acordo com Rajoy, nenhum governo democrático teria podido permanecer "impávido como se não tivesse acontecido nada" perante essa situação.
O presidente do governo espanhol reprovou o líder catalão por não ter comparecido ao Senado para defender sua posição, mesmo que estivesse "em imensa minoria" e ter querido sempre apenas dialogar sobre a independência da Catalunha.
Rajoy garantiu ainda que a única negociação à qual o catalão estava disposto a ir era "sobre os termos e os prazos da independência da Catalunha" e isso é algo sobre o que ele não pode falar.
Além disso, o chefe do Executivo espanhol advertiu que uma Catalunha independente nunca terá o apoio da União Europeia, porque vai contra os princípios e valores que são os fundamentos da Europa.
Para Rajoy, a única coisa boa do processo catalão é que "serviu para desmascarar as mentiras e quem as pôs em circulação".
As medidas propostas pelo governo espanhol serão aprovadas ainda hoje no Senado, já que o governamental Partido Popular (PP, centro-direita) tem maioria absoluta na Casa.
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