Colégios eleitorais abrem na Islândia para eleições legislativas
Copenhague, 28 out (EFE).- Os colégios eleitorais da Islândia abriram neste sábado às 9h (horário local, 7h de Brasília) para a realização de pleitos antecipados, os segundos em um ano, nos quais as pesquisas apontam para um triunfo do conservador Partido da Independência e para a ascensão da oposição de esquerda.
As urnas neste país do Atlântico Norte de quase 340.000 habitantes estarão abertas até 22h (20h).
As últimas pesquisas situam como vencedores os conservadores do primeiro-ministro Bjarni Benediktsson, que formou com duas forças centristas - o Partido Reformista e o Futuro Brilhante - o Executivo de maioria absoluta mais breve da história deste país nórdico, que durou apenas nove meses.
A coalizão foi rompida há um mês e meio pelo Futuro Brilhante após descobrir-se que o chefe de governo tinha ocultado que seu pai havia lhe recomendado a "restituição da honra" - uma polêmica figura legal abolida posteriormente pelo parlamento - de um amigo seu condenado anteriormente por pedofilia.
As previsões colocam esta legenda longe do patamar mínimo de 5%, razão pela qual o Partido da Independência - que ganhou todas as eleições, exceto as realizadas em 2009 após a pior crise do país em décadas - necessitaria do apoio de mais duas forças para formar um governo, previsivelmente o Partido Progressista e o Partido Centrista.
Esta última força política parece fadada a ser a sensação eleitoral, o que significaria o regresso ao primeiro plano do ex-primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson, forçado a renunciar em abril de 2016 ao descobrir-se a sua relação com os chamados "Panama Papers".
Em pouco menos de um mês saiu pela porta de trás do Partido Progressista para fundar o Partido Centrista, ao qual as pesquisas situam na frente de sua antiga legenda e como quarta força.
O opositor Movimento de Esquerda liderava as pesquisas até poucos dias atrás, mas acabou cedendo terreno perante o habitual impulso dos conservadores, amparados na sua capacidade de mobilização e nos bons números macroeconômicos, apesar dos escândalos.
Durante a campanha foi revelado que Bjarni Benediktsson pode ter usado informação privilegiada para desfazer-se de ativos no valor de mais de 1,3 milhão de euros durante a crise econômica de 2008.
A pedido de um holding bancário, que alegou uso de informação confidencial, o delegado do distrito de Reykjavik aprovou um requerimento para não permitir aos jornais informar mais sobre o caso, uma decisão muito criticada na Islândia.
Apesar da ascensão da oposição, personificada também na recuperação da Aliança Social-Democrata - que poderia se transformar em terceira força -, a esquerda não alcançaria a maioria com o apoio do Partido Pirata, o que lhe obrigaria a buscar o apoio de pelo menos uma legenda de centro.
As urnas neste país do Atlântico Norte de quase 340.000 habitantes estarão abertas até 22h (20h).
As últimas pesquisas situam como vencedores os conservadores do primeiro-ministro Bjarni Benediktsson, que formou com duas forças centristas - o Partido Reformista e o Futuro Brilhante - o Executivo de maioria absoluta mais breve da história deste país nórdico, que durou apenas nove meses.
A coalizão foi rompida há um mês e meio pelo Futuro Brilhante após descobrir-se que o chefe de governo tinha ocultado que seu pai havia lhe recomendado a "restituição da honra" - uma polêmica figura legal abolida posteriormente pelo parlamento - de um amigo seu condenado anteriormente por pedofilia.
As previsões colocam esta legenda longe do patamar mínimo de 5%, razão pela qual o Partido da Independência - que ganhou todas as eleições, exceto as realizadas em 2009 após a pior crise do país em décadas - necessitaria do apoio de mais duas forças para formar um governo, previsivelmente o Partido Progressista e o Partido Centrista.
Esta última força política parece fadada a ser a sensação eleitoral, o que significaria o regresso ao primeiro plano do ex-primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson, forçado a renunciar em abril de 2016 ao descobrir-se a sua relação com os chamados "Panama Papers".
Em pouco menos de um mês saiu pela porta de trás do Partido Progressista para fundar o Partido Centrista, ao qual as pesquisas situam na frente de sua antiga legenda e como quarta força.
O opositor Movimento de Esquerda liderava as pesquisas até poucos dias atrás, mas acabou cedendo terreno perante o habitual impulso dos conservadores, amparados na sua capacidade de mobilização e nos bons números macroeconômicos, apesar dos escândalos.
Durante a campanha foi revelado que Bjarni Benediktsson pode ter usado informação privilegiada para desfazer-se de ativos no valor de mais de 1,3 milhão de euros durante a crise econômica de 2008.
A pedido de um holding bancário, que alegou uso de informação confidencial, o delegado do distrito de Reykjavik aprovou um requerimento para não permitir aos jornais informar mais sobre o caso, uma decisão muito criticada na Islândia.
Apesar da ascensão da oposição, personificada também na recuperação da Aliança Social-Democrata - que poderia se transformar em terceira força -, a esquerda não alcançaria a maioria com o apoio do Partido Pirata, o que lhe obrigaria a buscar o apoio de pelo menos uma legenda de centro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.