Nova jornada de protestas pós-eleitorais deixa ao menos 2 mortos no Quênia
Nairóbi, 28 out (EFE).- Pelo menos duas pessoas morreram no Quênia em um novo dia de protestos após as eleições presidenciais da última quinta-feira, que foram boicotadas pela oposição, informaram neste sábado veículos de imprensa locais.
Uma das mortes aconteceu depois que a polícia agiu para deter os enfrentamentos de membros da tribo kikuyu contra lúos e luhyas no bairro de Kawangware, na capital Nairóbi, um fato que representa o primeiro incidente étnico desde que começaram os protestos eleitorais.
Os enfrentamentos se estenderam durante toda a noite e resultaram em vários veículos e estabelecimentos comerciais saqueados e incendiados.
Apesar de a oposição ter pedido a seus correligionários que exercessem a desobediência civil de maneira pacífica, a população queniana teme uma repetição da violência pós-eleitoral de 2007 e 2008, de caráter étnico, que deixou mais de 1.100 mortos e 600 mil deslocados.
A outra morte ocorreu no condado de Homa Bay, no oeste, um dos quatro nos quais as eleições foram adiadas indefinidamente depois que manifestantes impediram a votação.
Um jovem morreu e outros três ficaram feridos enquanto atacavam a residência de um ex-deputado vira-casaca que trocou a principal coalizão de oposição, a Super Aliança Nacional, pelo partido do presidente queniano, Uhuru Kenyatta, o Jubileu.
A oposição, que boicotou a repetição das eleições presidenciais ao considerar que estas não eram livres e críveis, não compareceu às urnas, algo que reduziu sensivelmente a participação em relação ao pleito de 8 de agosto, que foi cancelado e registrou cerca 79,5% de participação.
A Comissão Eleitoral continua com o processo de apuração e verificação das urnas, enquanto os resultados provisórios apontam Kenyatta como ganhador com mais de 97% dos votos.
Uma das mortes aconteceu depois que a polícia agiu para deter os enfrentamentos de membros da tribo kikuyu contra lúos e luhyas no bairro de Kawangware, na capital Nairóbi, um fato que representa o primeiro incidente étnico desde que começaram os protestos eleitorais.
Os enfrentamentos se estenderam durante toda a noite e resultaram em vários veículos e estabelecimentos comerciais saqueados e incendiados.
Apesar de a oposição ter pedido a seus correligionários que exercessem a desobediência civil de maneira pacífica, a população queniana teme uma repetição da violência pós-eleitoral de 2007 e 2008, de caráter étnico, que deixou mais de 1.100 mortos e 600 mil deslocados.
A outra morte ocorreu no condado de Homa Bay, no oeste, um dos quatro nos quais as eleições foram adiadas indefinidamente depois que manifestantes impediram a votação.
Um jovem morreu e outros três ficaram feridos enquanto atacavam a residência de um ex-deputado vira-casaca que trocou a principal coalizão de oposição, a Super Aliança Nacional, pelo partido do presidente queniano, Uhuru Kenyatta, o Jubileu.
A oposição, que boicotou a repetição das eleições presidenciais ao considerar que estas não eram livres e críveis, não compareceu às urnas, algo que reduziu sensivelmente a participação em relação ao pleito de 8 de agosto, que foi cancelado e registrou cerca 79,5% de participação.
A Comissão Eleitoral continua com o processo de apuração e verificação das urnas, enquanto os resultados provisórios apontam Kenyatta como ganhador com mais de 97% dos votos.
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