Papa diz estar preocupado com "retorno dos nacionalismos" na Europa
Roma, 28 out (EFE).- O secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, afirmou que o papa Francisco está preocupado com "o retorno dos nacionalismos" e as "pressões desagregadoras" que assolam a Europa atualmente.
Segundo informou neste sábado a Santa Sé, Parolin afirmou que "o resultado do referendo britânico do ano passado e as pressões desagregadoras que o continente atravessa levaram o papa a considerar a urgência de favorecer uma reflexão ainda mais ampla e cuidadosa sobre toda a Europa e sobre a direção que ela - inclusive além das fronteiras da União Europeia - está seguindo".
Parolin também explicou que o papa está preocupado com outras questões como "o avanço do populismo e o retorno dos nacionalismos, o desemprego e os problemas ambientais".
O secretário de Estado do Vaticano também ressaltou que "a Santa Sé olhou, desde o princípio, com interesse e respeito, o projeto de integração europeia" e apostou por uma UE na qual "a unidade prevaleça sobre o conflito".
O papa Francisco ofereceu hoje um discurso no Vaticano aos participantes de um fórum de diálogo sobre o futuro da União Europeia no qual atacou "as lógicas particulares e nacionais" na Europa e defendeu o diálogo na política para impedir que "grupos extremistas e populistas" façam "do protesto o coração de sua mensagem".
Francisco também apostou pelo diálogo na política e afirmou que, na sua ausência, "encontram terreno fértil" os grupos "extremistas e populistas que fazem do protesto o coração de sua mensagem política, sem oferecer um projeto político como alternativa construtiva".
O evento, denominado "(Re)thinking Europe" - "(Re)pensando a Europa", em tradução livre - foi organizado pela Santa Sé e pela Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Europeia (Comece, na sigla em inglês) e contou com a presença de figuras como o presidente do Parlamento Europeu (PE), Antonio Tajani; o primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans; e Mairead McGuinness, uma das vice-presidentes do PE.
Segundo informou neste sábado a Santa Sé, Parolin afirmou que "o resultado do referendo britânico do ano passado e as pressões desagregadoras que o continente atravessa levaram o papa a considerar a urgência de favorecer uma reflexão ainda mais ampla e cuidadosa sobre toda a Europa e sobre a direção que ela - inclusive além das fronteiras da União Europeia - está seguindo".
Parolin também explicou que o papa está preocupado com outras questões como "o avanço do populismo e o retorno dos nacionalismos, o desemprego e os problemas ambientais".
O secretário de Estado do Vaticano também ressaltou que "a Santa Sé olhou, desde o princípio, com interesse e respeito, o projeto de integração europeia" e apostou por uma UE na qual "a unidade prevaleça sobre o conflito".
O papa Francisco ofereceu hoje um discurso no Vaticano aos participantes de um fórum de diálogo sobre o futuro da União Europeia no qual atacou "as lógicas particulares e nacionais" na Europa e defendeu o diálogo na política para impedir que "grupos extremistas e populistas" façam "do protesto o coração de sua mensagem".
Francisco também apostou pelo diálogo na política e afirmou que, na sua ausência, "encontram terreno fértil" os grupos "extremistas e populistas que fazem do protesto o coração de sua mensagem política, sem oferecer um projeto político como alternativa construtiva".
O evento, denominado "(Re)thinking Europe" - "(Re)pensando a Europa", em tradução livre - foi organizado pela Santa Sé e pela Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Europeia (Comece, na sigla em inglês) e contou com a presença de figuras como o presidente do Parlamento Europeu (PE), Antonio Tajani; o primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans; e Mairead McGuinness, uma das vice-presidentes do PE.
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