Polônia se oferece para receber estátua de João Paulo II se França removê-la
Varsóvia, 28 out (EFE).- A primeira-ministra da Polônia, Beata Szydlo, se ofereceu neste sábado para "salvar" uma estátua de seu compatriota, o falecido papa João Paulo II, da "censura" francesa e acolhê-la em solo polonês, se as autoridades francesas decidirem remover uma parte do monumento.
Em entrevista à agência polonesa "PAP", Szydlo reagiu à decisão do Conselho de Estado francês, a máxima instância administrativa do país, que ordenou na semana passada a retirada da cruz presente em uma estátua de João Paulo II na pequena cidade de Ploërmel, no oeste do país, porque este símbolo viola o laicismo estabelecido pela legislação francesa.
"O ditado da correção política - da secularização estatal - dá espaço a valores estranhos a nossa cultura e conduz ao terror na vida cotidiana dos europeus", advertiu Szydlo.
Assim, a primeira-ministra se comprometeu a salvar o monumento e a transferi-lo para solo polonês "se as autoridades francesas e a comunidade local estiverem de acordo".
Após assinalar que João Paulo II advertiu que a democracia sem valores conduz ao totalitarismo, Szydlo afirmou que o papa, "um grande polonês e um grande europeu", é o símbolo de uma Europa unida e cristã.
Em abril de 2015, um tribunal de Rennes determinou que a estátua fosse totalmente retirada, com base na reivindicação da Federação do Livre Pensamento do departamento de Morbihan, onde fica Ploërmel, e de dois moradores da cidade. Esta decisão, no entanto, foi anulada em dezembro daquele mesmo ano pelo tribunal administrativo de apelação de Nantes.
Agora, o Conselho de Estado aprovou parcialmente a decisão do tribunal de Rennes, ao determinar a remoção somente da cruz desta estátua que está na praça de Ploërmel, na região da Bretanha, desde 2006, quando sua instalação foi aprovada pela Câmara Municipal.
A obra tem 7,5 metros de altura e possui em seu topo um arco e uma cruz. Para o Conselho de Estado, segundo a legislação francesa, o arco não constitui um elemento que simboliza a religião, mas a cruz sim.
Em entrevista à agência polonesa "PAP", Szydlo reagiu à decisão do Conselho de Estado francês, a máxima instância administrativa do país, que ordenou na semana passada a retirada da cruz presente em uma estátua de João Paulo II na pequena cidade de Ploërmel, no oeste do país, porque este símbolo viola o laicismo estabelecido pela legislação francesa.
"O ditado da correção política - da secularização estatal - dá espaço a valores estranhos a nossa cultura e conduz ao terror na vida cotidiana dos europeus", advertiu Szydlo.
Assim, a primeira-ministra se comprometeu a salvar o monumento e a transferi-lo para solo polonês "se as autoridades francesas e a comunidade local estiverem de acordo".
Após assinalar que João Paulo II advertiu que a democracia sem valores conduz ao totalitarismo, Szydlo afirmou que o papa, "um grande polonês e um grande europeu", é o símbolo de uma Europa unida e cristã.
Em abril de 2015, um tribunal de Rennes determinou que a estátua fosse totalmente retirada, com base na reivindicação da Federação do Livre Pensamento do departamento de Morbihan, onde fica Ploërmel, e de dois moradores da cidade. Esta decisão, no entanto, foi anulada em dezembro daquele mesmo ano pelo tribunal administrativo de apelação de Nantes.
Agora, o Conselho de Estado aprovou parcialmente a decisão do tribunal de Rennes, ao determinar a remoção somente da cruz desta estátua que está na praça de Ploërmel, na região da Bretanha, desde 2006, quando sua instalação foi aprovada pela Câmara Municipal.
A obra tem 7,5 metros de altura e possui em seu topo um arco e uma cruz. Para o Conselho de Estado, segundo a legislação francesa, o arco não constitui um elemento que simboliza a religião, mas a cruz sim.
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