Doméstica processa esposa de premiê de Israel por tratamento abusivo
Jerusalém, 29 out (EFE).- Uma ex-funcionária da residência oficial do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apresentou neste fim de semana um processo contra sua esposa, Sara, alegando maus-tratos, informou neste domingo o jornal "Haaretz".
A ex-empregada doméstica, de 24 anos de idade e judia ultraortodoxa, pede 225 mil shekels (cerca de 55 mil euros) de indenização.
Segundo o jornal, a mulher trabalhou na casa este ano e por apenas um mês, mas garantiu que era tratada como "uma escrava" e que Sara Netanyahu a humilhava e, inclusive, esteve a ponto de agredi-la. Além disso, a doméstica inclui o filho mais velho do casal, Yair, como participante dos supostos abusos.
No processo, Sara é descrita como alguém que sofre "frequentes ataques de ira", profere insultos como "você é um monte de nada" e impedia a funcionária de usar alguns dos banheiros da casa e só permitia que ela utilizasse os destinados aos guardas de segurança.
De acordo com a ação judicial, a empregada também não tinha permissão para comer e beber, tirar intervalos de descanso e se apoiar sobre a mobília quando estava limpando, um trabalho para o qual era obrigada a seguir diretrizes "extremas".
Através de seu perfil no Facebook, o primeiro-ministro israelense respondeu à acusação, revelada inicialmente pelo jornal israelense "Yedioth Ahronoth" e disse que trata-se de "uma tentativa de extorsão".
Netanyahu atacou o jornal e a advogada do caso, Naomi Landau, que também representou o ex-mordomo dos Netanyahu, Meni Naftali, em outro processo de assédio moral interposto contra o Estado, responsável por seu contrato na residência oficial.
O primeiro-ministro israelense afirmou que "todo o mundo entende que foi descoberto um método para manchar a reputação da família Netanyahu e extorquir dinheiro do país. Eles trabalham por poucos dias, pedem demissão e ganham mais de 200 mil shekels. Um negócio lucrativo".
Netanyahu acrescentou que as acusações são "fictícias" e que o tempo que a empregada doméstica passou com sua mulher "é mais curto que a extensão do próprio processo".
O caso é mais uma das denúncias de comportamento incorreto por parte de Sara Netanyahu, que já foi acusada no passado de tratamento humilhante, despótico e preconceituoso.
A ex-empregada doméstica, de 24 anos de idade e judia ultraortodoxa, pede 225 mil shekels (cerca de 55 mil euros) de indenização.
Segundo o jornal, a mulher trabalhou na casa este ano e por apenas um mês, mas garantiu que era tratada como "uma escrava" e que Sara Netanyahu a humilhava e, inclusive, esteve a ponto de agredi-la. Além disso, a doméstica inclui o filho mais velho do casal, Yair, como participante dos supostos abusos.
No processo, Sara é descrita como alguém que sofre "frequentes ataques de ira", profere insultos como "você é um monte de nada" e impedia a funcionária de usar alguns dos banheiros da casa e só permitia que ela utilizasse os destinados aos guardas de segurança.
De acordo com a ação judicial, a empregada também não tinha permissão para comer e beber, tirar intervalos de descanso e se apoiar sobre a mobília quando estava limpando, um trabalho para o qual era obrigada a seguir diretrizes "extremas".
Através de seu perfil no Facebook, o primeiro-ministro israelense respondeu à acusação, revelada inicialmente pelo jornal israelense "Yedioth Ahronoth" e disse que trata-se de "uma tentativa de extorsão".
Netanyahu atacou o jornal e a advogada do caso, Naomi Landau, que também representou o ex-mordomo dos Netanyahu, Meni Naftali, em outro processo de assédio moral interposto contra o Estado, responsável por seu contrato na residência oficial.
O primeiro-ministro israelense afirmou que "todo o mundo entende que foi descoberto um método para manchar a reputação da família Netanyahu e extorquir dinheiro do país. Eles trabalham por poucos dias, pedem demissão e ganham mais de 200 mil shekels. Um negócio lucrativo".
Netanyahu acrescentou que as acusações são "fictícias" e que o tempo que a empregada doméstica passou com sua mulher "é mais curto que a extensão do próprio processo".
O caso é mais uma das denúncias de comportamento incorreto por parte de Sara Netanyahu, que já foi acusada no passado de tratamento humilhante, despótico e preconceituoso.
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