Governo israelense adia plano para anexar colônias por pressão dos EUA
Jerusalém, 29 out (EFE).- O governo de Israel decidiu atrasar a votação prevista para este domingo de um controverso projeto de lei que representaria a anexação de colônias da Cisjordânia próximas de Jerusalém, devido a pressões dos Estados Unidos.
"Há pressão americana que diz que é um caso de anexação. Isso não é certo. O projeto de lei não anexa. Podemos dar tempo para esclarecer as coisas aos americanos. Se o projeto sai em uma semana, será menos problemático", declarou o chefe da coalizão governamental, David Bitan, à emissora de rádio do exército.
O Comitê Ministerial de Legislação tinha na agenda de hoje a votação do plano introduzido pelo ministro de Inteligência, Israel Katz, sobre uma iniciativa que está em debate há meses e cuja última versão propõe estender a jurisdição municipal às colônias "sem anexá-las a Israel".
O projeto de lei, conhecido como "Grande Jerusalém", pretende incluir os grandes blocos de assentamentos de Ma'aleh Adumim, Gush Etzion, Efrat, Beitar Illit e Givat Zeev dentro dos limites municipais da Cidade Santa e, portanto, estenderia a lei civil israelense ao território ocupado da Cisjordânia.
Segundo o jornal "Haaretz", o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reconheceu durante a reunião desta manhã com o seu gabinete que é conveniente coordenar-se com os EUA para levar a proposta à votação.
"Os americanos nos perguntaram de que se tratava o projeto de lei. Como estivemos nos coordenando com eles até agora, vale a pena continuar falando. Estamos trabalhando para promover e desenvolver as atividades em assentamentos", declarou Netanyahu aos ministros da coalizão governamental.
A votação da proposta, que necessita do sinal verde do comitê ministerial para começar seu trâmite no parlamento, já havia sido atrasada em julho devido à escalada de tensão pela crise da Esplanada das Mesquitas.
"Há pressão americana que diz que é um caso de anexação. Isso não é certo. O projeto de lei não anexa. Podemos dar tempo para esclarecer as coisas aos americanos. Se o projeto sai em uma semana, será menos problemático", declarou o chefe da coalizão governamental, David Bitan, à emissora de rádio do exército.
O Comitê Ministerial de Legislação tinha na agenda de hoje a votação do plano introduzido pelo ministro de Inteligência, Israel Katz, sobre uma iniciativa que está em debate há meses e cuja última versão propõe estender a jurisdição municipal às colônias "sem anexá-las a Israel".
O projeto de lei, conhecido como "Grande Jerusalém", pretende incluir os grandes blocos de assentamentos de Ma'aleh Adumim, Gush Etzion, Efrat, Beitar Illit e Givat Zeev dentro dos limites municipais da Cidade Santa e, portanto, estenderia a lei civil israelense ao território ocupado da Cisjordânia.
Segundo o jornal "Haaretz", o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reconheceu durante a reunião desta manhã com o seu gabinete que é conveniente coordenar-se com os EUA para levar a proposta à votação.
"Os americanos nos perguntaram de que se tratava o projeto de lei. Como estivemos nos coordenando com eles até agora, vale a pena continuar falando. Estamos trabalhando para promover e desenvolver as atividades em assentamentos", declarou Netanyahu aos ministros da coalizão governamental.
A votação da proposta, que necessita do sinal verde do comitê ministerial para começar seu trâmite no parlamento, já havia sido atrasada em julho devido à escalada de tensão pela crise da Esplanada das Mesquitas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.