Kushner foi ao O.Médio promover processo de paz, diz fonte da Casa Branca
Washington, 29 out (EFE).- Jared Kushner, o genro e assessor do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, visitou nesta semana a Arábia Saudita junto com uma delegação para dar impulso a sua tentativa de desbloquear o processo de paz entre israelenses e palestinos, que está estagnado desde 2014.
Um funcionário do alto escalão da Casa Branca confirmou neste domingo para a Agência Efe que Kushner visitou "recentemente" a região, e o site do grupo jornalístico "Politico" detalhou que a viagem começou na quarta-feira e que o genro de Trump retornou a Washington ontem à noite.
Kushner viajou acompanhado da assessora adjunta de segurança nacional de Trump, Dina Powell; e do enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, Jason Greenblatt, que - segundo o "Politico" - se deslocou depois para Jordânia, Egito, Ramala (Cisjordânia) e Jerusalém, onde se encontrava hoje.
O trio foi designado por Trump para tentar desbloquear o processo de paz entre israelenses e palestinos, e reconheceu que sua estratégia passa por convencer os países árabes da região para que se envolvam nas conversas.
Além de viajar para a Arábia Saudita, Kushner "esteve em contato frequente com funcionários de Israel, da Autoridade Palestina, do Egito, dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia", explicou à Efe o funcionário da Casa Branca, que pediu anonimato.
"Estas conversas regionais representarão um papel importante, mas o presidente reafirma que a paz entre israelenses e palestinos só pode ser negociada diretamente entre as duas partes, e que os Estados Unidos seguirão trabalhando estreitamente com elas para conseguir avanços com este objetivo", afirmou a fonte.
"Não será imposto nenhum acordo a israelenses e palestinos; estamos comprometidos a proporcionar uma negociação que melhore as condições para ambas as partes", acrescentou a fonte.
O funcionário não detalhou com quem Kushner se reuniu na Arábia Saudita, mas o "Politico" lembrou que o genro de Trump estabeleceu uma relação pessoal com o príncipe herdeiro do reino, Mohammed bin Salman.
Kushner, Greenblatt e Powell também fizeram uma visita à região no fim de agosto. Na época, o genro de Trump pediu ao líder palestino, Mahmoud Abbas, que lhe desse um prazo de três meses para apresentar uma nova iniciativa de paz, segundo fontes oficiais palestinas.
Assim que tomou posse, Trump adotou uma linha dura de apoio incondicional a Israel e chegou, inclusive, a questionar a solução de dois estados, mas depois suavizou sua posição e se mostrou otimista sobre as possibilidades de conseguir a paz entre israelenses e palestinos.
Um funcionário do alto escalão da Casa Branca confirmou neste domingo para a Agência Efe que Kushner visitou "recentemente" a região, e o site do grupo jornalístico "Politico" detalhou que a viagem começou na quarta-feira e que o genro de Trump retornou a Washington ontem à noite.
Kushner viajou acompanhado da assessora adjunta de segurança nacional de Trump, Dina Powell; e do enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, Jason Greenblatt, que - segundo o "Politico" - se deslocou depois para Jordânia, Egito, Ramala (Cisjordânia) e Jerusalém, onde se encontrava hoje.
O trio foi designado por Trump para tentar desbloquear o processo de paz entre israelenses e palestinos, e reconheceu que sua estratégia passa por convencer os países árabes da região para que se envolvam nas conversas.
Além de viajar para a Arábia Saudita, Kushner "esteve em contato frequente com funcionários de Israel, da Autoridade Palestina, do Egito, dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia", explicou à Efe o funcionário da Casa Branca, que pediu anonimato.
"Estas conversas regionais representarão um papel importante, mas o presidente reafirma que a paz entre israelenses e palestinos só pode ser negociada diretamente entre as duas partes, e que os Estados Unidos seguirão trabalhando estreitamente com elas para conseguir avanços com este objetivo", afirmou a fonte.
"Não será imposto nenhum acordo a israelenses e palestinos; estamos comprometidos a proporcionar uma negociação que melhore as condições para ambas as partes", acrescentou a fonte.
O funcionário não detalhou com quem Kushner se reuniu na Arábia Saudita, mas o "Politico" lembrou que o genro de Trump estabeleceu uma relação pessoal com o príncipe herdeiro do reino, Mohammed bin Salman.
Kushner, Greenblatt e Powell também fizeram uma visita à região no fim de agosto. Na época, o genro de Trump pediu ao líder palestino, Mahmoud Abbas, que lhe desse um prazo de três meses para apresentar uma nova iniciativa de paz, segundo fontes oficiais palestinas.
Assim que tomou posse, Trump adotou uma linha dura de apoio incondicional a Israel e chegou, inclusive, a questionar a solução de dois estados, mas depois suavizou sua posição e se mostrou otimista sobre as possibilidades de conseguir a paz entre israelenses e palestinos.
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