Com 98,26% dos votos, Uhuru Kenyatta é reeleito presidente do Quênia
Nairóbi, 30 out (EFE).- O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, foi reeleito para o cargo com 98,26% dos votos no pleito realizado na quinta-feira passada, conforme anunciou a Comissão Eleitoral do país nesta segunda-feira.
O resultado das eleições, realizadas por ordem judicial após a anulação da votação de agosto, foi divulgado sem a participação de quatro condados com 1,8 milhão de eleitores registrados, onde o voto foi suspenso por causa de violentos confrontos com a Polícia.
O boicote da principal coalizão opositora, que pediu aos militantes para que não participassem de um pleito que ela classifica como "farsa", deixou Kenyatta sem rival.
A Comissão Eleitoral já informou que estuda uma data para a realização das eleições nos condados de Migori, Siaya, Kisumu e Homa Bay (oeste do país), mas antecipou que a apuração dessas localidades não afetará o resultado final devido à arrasadora vitória de Kenyatta.
Do total de 19,5 milhões de eleitores convocados às urnas, apenas 38,84% votaram, participação ainda menor que nas eleições canceladas de agosto.
A votação foi marcada pelo boicote da principal aliança de partidos (Nasa), cujo líder, Raila Odinga, promotor do recurso que anulou as eleições de agosto, pediu aos militantes para que não participassem devido à falta de transparência do processo.
Agora os seguidores de Odinga esperam que o líder anuncie uma estratégia, já que um dia antes das eleições prometeu ter um plano para realizar eleições "justas" em 90 dias.
Desde o dia das eleições, violentos confrontos entre partidários da oposição e a polícia provocaram, segundo a imprensa local, pelo menos 14 mortos, número que a Nasa eleva para 70.
Há o receio que a rejeição dos resultados por parte da oposição possa derivar uma onda de violência pós-eleitoral similar à ocorrida em 2007, quando Odinga também não reconheceu a derrota, o que deu início a confrontos que deixaram mais de 1.300 mortos.
O resultado das eleições, realizadas por ordem judicial após a anulação da votação de agosto, foi divulgado sem a participação de quatro condados com 1,8 milhão de eleitores registrados, onde o voto foi suspenso por causa de violentos confrontos com a Polícia.
O boicote da principal coalizão opositora, que pediu aos militantes para que não participassem de um pleito que ela classifica como "farsa", deixou Kenyatta sem rival.
A Comissão Eleitoral já informou que estuda uma data para a realização das eleições nos condados de Migori, Siaya, Kisumu e Homa Bay (oeste do país), mas antecipou que a apuração dessas localidades não afetará o resultado final devido à arrasadora vitória de Kenyatta.
Do total de 19,5 milhões de eleitores convocados às urnas, apenas 38,84% votaram, participação ainda menor que nas eleições canceladas de agosto.
A votação foi marcada pelo boicote da principal aliança de partidos (Nasa), cujo líder, Raila Odinga, promotor do recurso que anulou as eleições de agosto, pediu aos militantes para que não participassem devido à falta de transparência do processo.
Agora os seguidores de Odinga esperam que o líder anuncie uma estratégia, já que um dia antes das eleições prometeu ter um plano para realizar eleições "justas" em 90 dias.
Desde o dia das eleições, violentos confrontos entre partidários da oposição e a polícia provocaram, segundo a imprensa local, pelo menos 14 mortos, número que a Nasa eleva para 70.
Há o receio que a rejeição dos resultados por parte da oposição possa derivar uma onda de violência pós-eleitoral similar à ocorrida em 2007, quando Odinga também não reconheceu a derrota, o que deu início a confrontos que deixaram mais de 1.300 mortos.
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