Ex-chefe de campanha de Trump responderá por conspiração e mais 11 acusações
Washington, 30 out (EFE).- Paul Manafort, ex-chefe de campanha do agora presidente Donald Trump e seu ex-sócio Rick Gates responderão pelo crime de "conspiração contra os Estados Unidos", entre outros, dentro da investigação da suposta ingerência russa nas eleições de 2016, segundo o documento de acusação divulgado nesta segunda-feira.
As 12 acusações contra ambos, que se entregaram hoje ao FBI (polícia federal americana), foram aprovadas por um grande júri federal na sexta-feira passada.
Essas são as primeiras acusações dentro da investigação liderada pelo procurador especial Robert Mueller sobre a suposta ingerência russa nas eleições e os possíveis contatos entre Moscou e a equipe de Trump.
O documento de acusação tornado público hoje detalha que as acusações contra Manafort e Gates incluem "conspiração contra os Estados Unidos" e "conspiração para lavar dinheiro", assim como realizar "declarações falsas e enganosas" e não apresentar informação financeira e de contas bancárias no exterior.
No início da manhã, Manafort foi visto deixando sua casa nos arredores de Washington e pouco depois as câmeras de TV captavam sua chegada à sede do FBI.
Segundo os meios de comunicação americanos, Gates também se entregou hoje às autoridades.
O antigo chefe de campanha de Trump estava há muito tempo na mira das autoridades e no último mês de julho o FBI efetuou uma batida em sua casa.
Antes de dirigir a campanha eleitoral de Trump durante alguns meses, Manafort trabalhou para um multimilionário a fim de beneficiar ao governo do presidente russo, Vladimir Putin, e também fez negócios irregulares com rebeldes pró-Rússia na Ucrânia.
Trump não fez, por enquanto, nenhum comentário sobre as acusações contra Manafort e Gates, que representam um grande passo adiante na investigação da ingerência russa.
Durante todo o final de semana, Trump voltou a tachar no Twitter de "caça às bruxas" a investigação de Mueller sobre seus supostos laços com a Rússia e pediu que se "faça algo" contra as irregularidades que, segundo ele, foram cometidas por sua rival democrata nas eleições de 2016, Hillary Clinton.
A investigação de Mueller também cobre as finanças e negócios familiares do presidente e procura determinar se Trump incorreu em obstrução da Justiça quando demitiu em maio o então diretor do FBI, James Comey, que liderava o caso da ingerência russa.
Há muito tempo, mas com especial força esta última semana, Trump promoveu a ideia de que foi Hillary quem incorreu em irregularidades, algumas delas relacionadas com a Rússia.
Nessa campanha foi auxiliado pela revelação que o Partido Democrata e a campanha de Hillary financiaram no ano passado uma investigação privada para encontrar informação que relacionasse Trump com a Rússia, o que resultou em um dossiê cheio de sórdidos detalhes não corroborados sobre o agora presidente.
As 12 acusações contra ambos, que se entregaram hoje ao FBI (polícia federal americana), foram aprovadas por um grande júri federal na sexta-feira passada.
Essas são as primeiras acusações dentro da investigação liderada pelo procurador especial Robert Mueller sobre a suposta ingerência russa nas eleições e os possíveis contatos entre Moscou e a equipe de Trump.
O documento de acusação tornado público hoje detalha que as acusações contra Manafort e Gates incluem "conspiração contra os Estados Unidos" e "conspiração para lavar dinheiro", assim como realizar "declarações falsas e enganosas" e não apresentar informação financeira e de contas bancárias no exterior.
No início da manhã, Manafort foi visto deixando sua casa nos arredores de Washington e pouco depois as câmeras de TV captavam sua chegada à sede do FBI.
Segundo os meios de comunicação americanos, Gates também se entregou hoje às autoridades.
O antigo chefe de campanha de Trump estava há muito tempo na mira das autoridades e no último mês de julho o FBI efetuou uma batida em sua casa.
Antes de dirigir a campanha eleitoral de Trump durante alguns meses, Manafort trabalhou para um multimilionário a fim de beneficiar ao governo do presidente russo, Vladimir Putin, e também fez negócios irregulares com rebeldes pró-Rússia na Ucrânia.
Trump não fez, por enquanto, nenhum comentário sobre as acusações contra Manafort e Gates, que representam um grande passo adiante na investigação da ingerência russa.
Durante todo o final de semana, Trump voltou a tachar no Twitter de "caça às bruxas" a investigação de Mueller sobre seus supostos laços com a Rússia e pediu que se "faça algo" contra as irregularidades que, segundo ele, foram cometidas por sua rival democrata nas eleições de 2016, Hillary Clinton.
A investigação de Mueller também cobre as finanças e negócios familiares do presidente e procura determinar se Trump incorreu em obstrução da Justiça quando demitiu em maio o então diretor do FBI, James Comey, que liderava o caso da ingerência russa.
Há muito tempo, mas com especial força esta última semana, Trump promoveu a ideia de que foi Hillary quem incorreu em irregularidades, algumas delas relacionadas com a Rússia.
Nessa campanha foi auxiliado pela revelação que o Partido Democrata e a campanha de Hillary financiaram no ano passado uma investigação privada para encontrar informação que relacionasse Trump com a Rússia, o que resultou em um dossiê cheio de sórdidos detalhes não corroborados sobre o agora presidente.
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