Promotores da América Latina e Europa trocam informações sobre caso Odebrecht
Vera Cruz (Panamá), 30 out (EFE).- Promotores de cerca de dez países da América Latina e da Europa realizaram nesta segunda-feira, no Panamá, um encontro para trocar informações sobre o caso de pagamento de propinas da construtora brasileira Odebrecht.
Batizado como Encontro Internacional de Promotores e Procuradores-Gerais na Luta contra a Corrupção e a Lavagem de Dinheiro, a reunião foi aberta pelos procuradores-gerais do Panamá, Kenia Porcell, e da Suíça, Michel Lauber.
Também participam do encontro os procuradores-gerais da Colômbia, Peru, Equador e El Salvador. Além deles, enviaram representantes ao evento México, Argentina, Portugal e Guatemala.
O tema abordado na reunião é a efetividade da colaboração internacional em casos de corrupção e lavagem de dinheiro, de maneira especial no escândalo da Odebrecht.
Os promotores tratarão em uma plenária sobre as investigações em relação à construtora brasileira. Depois, eles terão reuniões bilaterais que se estenderão até a tarde, de acordo com a programação divulgada pelo Ministério Público do Panamá.
A Promotoria do Equador informou que as reuniões no Panamá têm como objetivo "obter mais informações que contribuirão para as investigações que a instituição realiza no caso Odebrecht".
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou em dezembro de 2016 que a Odebrecht admitiu ter pagado US$ 788 milhões em subornos em 12 países da América Latina e da África.
O diretor global de Compliance da Odebrecht, Michael Munro, disse na última semana que a empresa quer que o mundo saiba que as práticas que resultaram no escândalo internacional foram eliminadas.
O caso Odebrecht envolve dezenas de representantes de governos e de empresários da América Latina, gerando investigações inéditas em vários países, entre eles o próprio Panamá.
Essa reunião internacional de promotores acontece quando o Panamá vive uma controvérsia nacional pela atuação dos tribunais e da promotoria frente aos casos de corrupção que envolvem personalidades de alto perfil, vários deles relacionados com a Odebrecht.
A discussão envolve as interpretações que cada instituição faz da lei para aplicar aos casos, o que afeta o tempo do que pode dispor a promotoria para desenvolver as investigações.
Batizado como Encontro Internacional de Promotores e Procuradores-Gerais na Luta contra a Corrupção e a Lavagem de Dinheiro, a reunião foi aberta pelos procuradores-gerais do Panamá, Kenia Porcell, e da Suíça, Michel Lauber.
Também participam do encontro os procuradores-gerais da Colômbia, Peru, Equador e El Salvador. Além deles, enviaram representantes ao evento México, Argentina, Portugal e Guatemala.
O tema abordado na reunião é a efetividade da colaboração internacional em casos de corrupção e lavagem de dinheiro, de maneira especial no escândalo da Odebrecht.
Os promotores tratarão em uma plenária sobre as investigações em relação à construtora brasileira. Depois, eles terão reuniões bilaterais que se estenderão até a tarde, de acordo com a programação divulgada pelo Ministério Público do Panamá.
A Promotoria do Equador informou que as reuniões no Panamá têm como objetivo "obter mais informações que contribuirão para as investigações que a instituição realiza no caso Odebrecht".
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou em dezembro de 2016 que a Odebrecht admitiu ter pagado US$ 788 milhões em subornos em 12 países da América Latina e da África.
O diretor global de Compliance da Odebrecht, Michael Munro, disse na última semana que a empresa quer que o mundo saiba que as práticas que resultaram no escândalo internacional foram eliminadas.
O caso Odebrecht envolve dezenas de representantes de governos e de empresários da América Latina, gerando investigações inéditas em vários países, entre eles o próprio Panamá.
Essa reunião internacional de promotores acontece quando o Panamá vive uma controvérsia nacional pela atuação dos tribunais e da promotoria frente aos casos de corrupção que envolvem personalidades de alto perfil, vários deles relacionados com a Odebrecht.
A discussão envolve as interpretações que cada instituição faz da lei para aplicar aos casos, o que afeta o tempo do que pode dispor a promotoria para desenvolver as investigações.
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