Puigdemont contrata na Bélgica advogado que defendeu membros da ETA
Bruxelas, 30 out (EFE).- O advogado belga Paul Bekaert confirmou nesta segunda-feira que foi nomeado "conselheiro" pelo ex-presidente do governo da Catalunha Carles Puigdemont, segundo o jornal "L'Echo" e a rede estatal de televisão "VRT".
Bekaert foi também o advogado de Natividad Jáuregui, suposta integrante da ETA que a Bélgica rejeitou extraditar à Espanha após três ordens de prisão expedidas pela Audiência Nacional em 2004, 2005 e 2015.
Segundo o "L'Echo", Puigdemont e Bekaert se reuniram hoje à tarde na capital belga, onde também entrou em contato com outros advogados. A visita foi organizada pelo ex-chefe do escritório do governo catalão em Bruxelas, Amadeu Altafaj, também destituído pelo Poder Executivo espanhol.
Nesta segunda, porém, tanto o ministro do Interior da Bélgica, Jan Jambon, do partido nacionalista N-VA, como a própria legenda, evitaram aproximação com Puigdemont.
Na mesma linha, o porta-voz do N-VA, Joachim Pohlmann, confirmou que se Puigdemont está hoje na capital belga "certamente não é por convite" do partido.
"Na minha agenda não há nenhuma reunião com Puigdemont planejada", disse à Efe o presidente do Parlamento belga, Jan Peumans.
Puigdemont viajou hoje a Bruxelas com cinco ex-conselheiros do seu gabinete que, como ele, foram destituídos na última sexta-feira por um decreto do governo espanhol para restabelecer a legalidade após a declaração de independência da região.
A viagem de Puigdemont à capital belga, com escala em Marselha (França) ocorreu um dia após o secretário de Estado belga para a Imigração, Theo Francken, afirmar que o ex-presidente do governo catalão tem a opção de pedir "asilo político" na Bélgica.
O gabinete do primeiro-ministro belga, o liberal Charles Michel, não quis se pronunciar sobre a visita.
Bekaert foi também o advogado de Natividad Jáuregui, suposta integrante da ETA que a Bélgica rejeitou extraditar à Espanha após três ordens de prisão expedidas pela Audiência Nacional em 2004, 2005 e 2015.
Segundo o "L'Echo", Puigdemont e Bekaert se reuniram hoje à tarde na capital belga, onde também entrou em contato com outros advogados. A visita foi organizada pelo ex-chefe do escritório do governo catalão em Bruxelas, Amadeu Altafaj, também destituído pelo Poder Executivo espanhol.
Nesta segunda, porém, tanto o ministro do Interior da Bélgica, Jan Jambon, do partido nacionalista N-VA, como a própria legenda, evitaram aproximação com Puigdemont.
Na mesma linha, o porta-voz do N-VA, Joachim Pohlmann, confirmou que se Puigdemont está hoje na capital belga "certamente não é por convite" do partido.
"Na minha agenda não há nenhuma reunião com Puigdemont planejada", disse à Efe o presidente do Parlamento belga, Jan Peumans.
Puigdemont viajou hoje a Bruxelas com cinco ex-conselheiros do seu gabinete que, como ele, foram destituídos na última sexta-feira por um decreto do governo espanhol para restabelecer a legalidade após a declaração de independência da região.
A viagem de Puigdemont à capital belga, com escala em Marselha (França) ocorreu um dia após o secretário de Estado belga para a Imigração, Theo Francken, afirmar que o ex-presidente do governo catalão tem a opção de pedir "asilo político" na Bélgica.
O gabinete do primeiro-ministro belga, o liberal Charles Michel, não quis se pronunciar sobre a visita.
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