Mesa do parlamento catalão prestará depoimento perante o Supremo da Espanha
(Atualiza com novos dados).
Madri, 31 out (EFE).- Os membros da mesa do parlamento catalão, entre eles sua presidente Carme Forcadell, terão que prestar depoimento perante o Tribunal Supremo espanhol nos dias 2 e 3 de novembro, acusados de rebelião, insurreição e desvio.
O alto tribunal espanhol se declarou nesta terça-feira competente para investigar e, se for o caso, processar os seis membros da mesa que permitiram na sexta-feira passada a declaração unilateral de independência da Catalunha.
Por esta atuação, a Procuradoria Geral espanhola indiciou ontem Forcadell e os membros independentistas da Mesa.
Todos os acusados pertencem à coalizão governamental Junts pel Sí (JxSí) - formada por independentistas de centro e por republicanos de esquerda - e um membro do grupo CSQP (esquerda).
Os investigados deverão estar acompanhados dos seus advogados, segundo explicou o juiz instrutor da causa, Pablo Llarena, ou terão designados um defensor de ofício.
O magistrado decidirá depois se adotará medidas cautelares e também todas as diligências necessárias para avançar na investigação.
O Ministério Público espanhol considera que os acusados deram uma "falsa aparência de legalidade" ao processo independentista e tramitaram leis como a do referendo, que "só podia ser realizado pela força da multidão mobilizada".
A procuradoria afirma, além disso, que atuaram em um "concerto de vontades" com o governo regional da Catalunha para chegar à declaração formal de independência, obtida "pela força dos fatos consumados e pela imposição violenta de seu objetivo frente às resoluções das autoridades judiciais e das forças de ordem pública" e contra a Constituição e "os fundamentos do Estado Espanhol".
O Supremo se considera competente para investigar a denúncia, já que Forcadell e os outros quatro indiciados têm foro privilegiado por terem sido mantidos como deputados até a realização de novas eleições.
Além disso, segundo sustenta a Procuradoria em sua denúncia ao referir-se aos aspectos internacionais do processo defensor da soberania, parte dos fatos aconteceram fora do território da comunidade autônoma catalã, razão pela qual a causa também seria competência do Supremo.
A Procuradoria já havia denunciado em setembro deste ano perante o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha os membros da mesa do parlamento catalão, incluindo sua presidente, que votaram a favor de admitir para trâmite as leis do referendo que iniciaram o processo independentista.
Madri, 31 out (EFE).- Os membros da mesa do parlamento catalão, entre eles sua presidente Carme Forcadell, terão que prestar depoimento perante o Tribunal Supremo espanhol nos dias 2 e 3 de novembro, acusados de rebelião, insurreição e desvio.
O alto tribunal espanhol se declarou nesta terça-feira competente para investigar e, se for o caso, processar os seis membros da mesa que permitiram na sexta-feira passada a declaração unilateral de independência da Catalunha.
Por esta atuação, a Procuradoria Geral espanhola indiciou ontem Forcadell e os membros independentistas da Mesa.
Todos os acusados pertencem à coalizão governamental Junts pel Sí (JxSí) - formada por independentistas de centro e por republicanos de esquerda - e um membro do grupo CSQP (esquerda).
Os investigados deverão estar acompanhados dos seus advogados, segundo explicou o juiz instrutor da causa, Pablo Llarena, ou terão designados um defensor de ofício.
O magistrado decidirá depois se adotará medidas cautelares e também todas as diligências necessárias para avançar na investigação.
O Ministério Público espanhol considera que os acusados deram uma "falsa aparência de legalidade" ao processo independentista e tramitaram leis como a do referendo, que "só podia ser realizado pela força da multidão mobilizada".
A procuradoria afirma, além disso, que atuaram em um "concerto de vontades" com o governo regional da Catalunha para chegar à declaração formal de independência, obtida "pela força dos fatos consumados e pela imposição violenta de seu objetivo frente às resoluções das autoridades judiciais e das forças de ordem pública" e contra a Constituição e "os fundamentos do Estado Espanhol".
O Supremo se considera competente para investigar a denúncia, já que Forcadell e os outros quatro indiciados têm foro privilegiado por terem sido mantidos como deputados até a realização de novas eleições.
Além disso, segundo sustenta a Procuradoria em sua denúncia ao referir-se aos aspectos internacionais do processo defensor da soberania, parte dos fatos aconteceram fora do território da comunidade autônoma catalã, razão pela qual a causa também seria competência do Supremo.
A Procuradoria já havia denunciado em setembro deste ano perante o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha os membros da mesa do parlamento catalão, incluindo sua presidente, que votaram a favor de admitir para trâmite as leis do referendo que iniciaram o processo independentista.
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