Número de civis mortos em bombardeio no leste da Líbia sobe para 18
Trípoli, 31 out (EFE).- Pelo menos 18 civis, entre eles seis mulheres e oito crianças, morreram em um bombardeio lançado na segunda-feira sobre a cidade de Derna, no leste da Líbia, um dos redutos jihadistas no país, informaram nesta terça-feira fontes de segurança.
Por sua vez, líderes do Conselho da Shura dos Mujahidins em Derna, um dos grupos salafistas que dominam a cidade, denunciaram que o ataque foi obra de um avião de combate do exército do Egito, país aliado do general Khalifa Hafter, homem forte do leste do país.
O bombardeio foi condenado tanto pela missão das Nações Unidas na Líbia (UNSMIL) quanto pelo governo de acordo nacional apoiado pela ONU no país, que prometeu abrir uma investigação a respeito.
O Conselho Presidencial tomará todas as medidas necessárias assim que for identificada a origem dos ataques, afirmou esse Executivo, antes de pedir a Hafter que ponha fim aos três anos de assédio.
Mohamad Mansuri, porta-voz do Conselho da Shura dos Mujahidins em Derna, acusou as forças do polêmico general de impedir a saída das ambulâncias que transportavam os feridos.
Derna, situada perto da fronteira com o Egito, é desde os anos 90 o núcleo do jihadismo na Líbia e foi a primeira cidade a se rebelar em 2011 contra a ditadura de Muammar Kadhafi e a se declarar como "território livre".
Forças sob o comando de Hafter - ex-membro da cúpula golpista que colocou Kadhafi no poder em 1969, depois recrutado pela CIA e que se tornou opositor no exílio - tentam sem sucesso conquistar a cidade há mais de três anos.
A Líbia é um estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou a revolta rebelde e contribuiu militarmente para queda do regime ditatorial de Kadhafi.
Nos últimos dois meses, após terem sido expulsos em dezembro da cidade de Sirte, o seu redutos mais ao oeste, grupos ligados ao Estado Islâmico começaram a se reorganizar no centro e no leste do país, onde assumiram o controle de diversos povoados e estradas.
Por sua vez, líderes do Conselho da Shura dos Mujahidins em Derna, um dos grupos salafistas que dominam a cidade, denunciaram que o ataque foi obra de um avião de combate do exército do Egito, país aliado do general Khalifa Hafter, homem forte do leste do país.
O bombardeio foi condenado tanto pela missão das Nações Unidas na Líbia (UNSMIL) quanto pelo governo de acordo nacional apoiado pela ONU no país, que prometeu abrir uma investigação a respeito.
O Conselho Presidencial tomará todas as medidas necessárias assim que for identificada a origem dos ataques, afirmou esse Executivo, antes de pedir a Hafter que ponha fim aos três anos de assédio.
Mohamad Mansuri, porta-voz do Conselho da Shura dos Mujahidins em Derna, acusou as forças do polêmico general de impedir a saída das ambulâncias que transportavam os feridos.
Derna, situada perto da fronteira com o Egito, é desde os anos 90 o núcleo do jihadismo na Líbia e foi a primeira cidade a se rebelar em 2011 contra a ditadura de Muammar Kadhafi e a se declarar como "território livre".
Forças sob o comando de Hafter - ex-membro da cúpula golpista que colocou Kadhafi no poder em 1969, depois recrutado pela CIA e que se tornou opositor no exílio - tentam sem sucesso conquistar a cidade há mais de três anos.
A Líbia é um estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou a revolta rebelde e contribuiu militarmente para queda do regime ditatorial de Kadhafi.
Nos últimos dois meses, após terem sido expulsos em dezembro da cidade de Sirte, o seu redutos mais ao oeste, grupos ligados ao Estado Islâmico começaram a se reorganizar no centro e no leste do país, onde assumiram o controle de diversos povoados e estradas.
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