Trump não visitará fronteira entre as duas Coreias durante viagem à Ásia
Washington, 31 out (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não visitará a zona desmilitarizada (DMZ) que divide as duas Coreias durante sua viagem pela Ásia na próxima semana, porque não tem "tempo suficiente" e porque viajar ao local se transformou "em um clichê", segundo antecipou nesta terça-feira a Casa Branca.
"O presidente não vai visitar a DMZ. Não há tempo suficiente", disse um alto funcionário americano, que pediu anonimato, em entrevista coletiva.
Durante sua visita à Coreia do Sul, Trump irá a Camp Humphreys, uma base militar americana 70 quilômetros ao sul de Seul que até agora "nunca" foi visitada por nenhum presidente dos Estados Unidos, declarou o funcionário.
"E pensámos que isso (escolher Camp Humphreys) teria mais sentido levando em conta sua mensagem (de Trump), a chance de falar às famílias e às tropas que estão ali, e de ressaltar, convidado pelo presidente (sul-coreano) Moon (jae-in), o papel da Coreia do Sul de compartilhar a carga para apoiar esta aliança crítica", acrescentou.
O funcionário argumentou ainda que só "uma minoria de presidentes americanos visitou a DMZ desde o fim da guerra da Coreia, menos da metade" deles.
"Na semana passada o secretário (de Defesa, James) Mattis esteve na DMZ, o vice-presidente (Mike) Pence foi lá este ano, e o secretário (de Estado, Rex) Tillerson também esteve ali. Francamente, está se transformando um pouco em um clichê", opinou o funcionário.
A DMZ é uma faixa de quatro quilômetros de largura infestada de minas que percorre a fronteira entre ambos países, que tecnicamente seguem em guerra há mais de 65 anos.
A possibilidade de que Trump visitasse essa região gerava expectativa pela inédita tensão registrada este ano entre Washington e Pyongyang, devido aos contínuos testes de armas da Coreia do Norte e à dura retórica do presidente americano a esse respeito.
Trump estará na Coreia do Sul nos dias 7 e 8 de novembro e terá ali reuniões - e um jantar de Estado - com o presidente Moon, além de dar um discurso perante a Assembleia Nacional e visitar o cemitério nacional de Seul.
Antes, em 5 e 6 de novembro, Trump estará no Japão, onde se reunirá com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, visitará às tropas americanas e japonesas e se reunirá com "familiares de japoneses sequestrados pelo regime norte-coreano", detalhou o funcionário.
Trump também visitará China, Vietnã e Filipinas, e fará uma parada no Havaí durante sua excursão pela Ásia, que, segundo a Casa Branca, será "a mais longa de um presidente americano" a esse continente "em 25 anos", e se estenderá de 3 a 14 de novembro.
"O presidente não vai visitar a DMZ. Não há tempo suficiente", disse um alto funcionário americano, que pediu anonimato, em entrevista coletiva.
Durante sua visita à Coreia do Sul, Trump irá a Camp Humphreys, uma base militar americana 70 quilômetros ao sul de Seul que até agora "nunca" foi visitada por nenhum presidente dos Estados Unidos, declarou o funcionário.
"E pensámos que isso (escolher Camp Humphreys) teria mais sentido levando em conta sua mensagem (de Trump), a chance de falar às famílias e às tropas que estão ali, e de ressaltar, convidado pelo presidente (sul-coreano) Moon (jae-in), o papel da Coreia do Sul de compartilhar a carga para apoiar esta aliança crítica", acrescentou.
O funcionário argumentou ainda que só "uma minoria de presidentes americanos visitou a DMZ desde o fim da guerra da Coreia, menos da metade" deles.
"Na semana passada o secretário (de Defesa, James) Mattis esteve na DMZ, o vice-presidente (Mike) Pence foi lá este ano, e o secretário (de Estado, Rex) Tillerson também esteve ali. Francamente, está se transformando um pouco em um clichê", opinou o funcionário.
A DMZ é uma faixa de quatro quilômetros de largura infestada de minas que percorre a fronteira entre ambos países, que tecnicamente seguem em guerra há mais de 65 anos.
A possibilidade de que Trump visitasse essa região gerava expectativa pela inédita tensão registrada este ano entre Washington e Pyongyang, devido aos contínuos testes de armas da Coreia do Norte e à dura retórica do presidente americano a esse respeito.
Trump estará na Coreia do Sul nos dias 7 e 8 de novembro e terá ali reuniões - e um jantar de Estado - com o presidente Moon, além de dar um discurso perante a Assembleia Nacional e visitar o cemitério nacional de Seul.
Antes, em 5 e 6 de novembro, Trump estará no Japão, onde se reunirá com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, visitará às tropas americanas e japonesas e se reunirá com "familiares de japoneses sequestrados pelo regime norte-coreano", detalhou o funcionário.
Trump também visitará China, Vietnã e Filipinas, e fará uma parada no Havaí durante sua excursão pela Ásia, que, segundo a Casa Branca, será "a mais longa de um presidente americano" a esse continente "em 25 anos", e se estenderá de 3 a 14 de novembro.
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