Hezbollah garante estar preparado para qualquer eventualidade
Beirute, 12 nov (EFE).- Representantes do grupo xiita libanês Hezbollah afirmaram neste domingo que estão preparados para qualquer eventualidade, especialmente, uma guerra com Israel, em meio à tensão entre Arábia Saudita e Líbano pela renúncia do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri.
"Estamos preparados para todas as eventualidades e não deixaremos passar qualquer oportunidade para obter vitórias", afirmou o xeque Nabil Kauk, vice-presidente do Conselho Executivo do Hezbollah, em declarações veiculadas pela emissora de televisão "Al Manar", porta-voz do grupo xiita.
"O inimigo israelense conhece perfeitamente as consequências de uma guerra (contra o Hezbollah) e não pode assumir uma eventual ofensiva contra o Líbano", acrescentou o líder xiita, mencionando o último enfrentamento com Israel, em julho-agosto de 2006.
Os rumores vêm crescendo nas últimas semanas sobre um possível ataque israelense contra o Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, país que Israel considera seu principal inimigo.
De fato, o próprio líder do grupo, Hassan Nasrallah, acusou a Arábia Saudita de pagar bilhões de dólares a Israel para que realize uma ofensiva contra o Líbano.
Por outro lado, o deputado do Hezbollah Hassan Fadlallah afirmou hoje que o braço armado do grupo xiita está preparado para defender o Líbano e que "o inimigo israelense deve pensar mil vezes antes de lançar um ataque" contra o país, segundo a "Al Manar".
"Apesar de todos os desafios enfrentados, o Líbano na atualidade está a salvo e goza de estabilidade", acrescentou o deputado.
Fadlallah destacou que seu grupo se opõe a "interferências estrangeiras nos assuntos internos do Líbano", em alusão à Arábia Saudita, que foi acusada pelo Hezbollah de sequestrar Hariri e forçá-lo a renunciar em Riad, onde o grupo xiita assegura que ele está sendo mantido contra a sua vontade.
A renúncia de Hariri no fim de semana passado foi interpretada como uma tentativa da Arábia Saudita de atingir o Hezbollah, que recebe apoio do Irã no Líbano e na Síria.
"Estamos preparados para todas as eventualidades e não deixaremos passar qualquer oportunidade para obter vitórias", afirmou o xeque Nabil Kauk, vice-presidente do Conselho Executivo do Hezbollah, em declarações veiculadas pela emissora de televisão "Al Manar", porta-voz do grupo xiita.
"O inimigo israelense conhece perfeitamente as consequências de uma guerra (contra o Hezbollah) e não pode assumir uma eventual ofensiva contra o Líbano", acrescentou o líder xiita, mencionando o último enfrentamento com Israel, em julho-agosto de 2006.
Os rumores vêm crescendo nas últimas semanas sobre um possível ataque israelense contra o Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, país que Israel considera seu principal inimigo.
De fato, o próprio líder do grupo, Hassan Nasrallah, acusou a Arábia Saudita de pagar bilhões de dólares a Israel para que realize uma ofensiva contra o Líbano.
Por outro lado, o deputado do Hezbollah Hassan Fadlallah afirmou hoje que o braço armado do grupo xiita está preparado para defender o Líbano e que "o inimigo israelense deve pensar mil vezes antes de lançar um ataque" contra o país, segundo a "Al Manar".
"Apesar de todos os desafios enfrentados, o Líbano na atualidade está a salvo e goza de estabilidade", acrescentou o deputado.
Fadlallah destacou que seu grupo se opõe a "interferências estrangeiras nos assuntos internos do Líbano", em alusão à Arábia Saudita, que foi acusada pelo Hezbollah de sequestrar Hariri e forçá-lo a renunciar em Riad, onde o grupo xiita assegura que ele está sendo mantido contra a sua vontade.
A renúncia de Hariri no fim de semana passado foi interpretada como uma tentativa da Arábia Saudita de atingir o Hezbollah, que recebe apoio do Irã no Líbano e na Síria.
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