Iraque considera que Curdistão aceitou anulação do referendo de independência
Bagdá, 15 nov (EFE).- O primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, afirmou nesta quarta-feira que o anúncio feito ontem pelo governo do Curdistão, que acatou uma decisão do Tribunal Supremo sobre uma unidade do país, constitui a anulação do referendo de independência realizado no último dia 25 de setembro O porta-voz do primeiro-ministro do Iraque, Saad al Hadizi, disse à agência de notícias "Nina" que a decisão do Tribunal Supremo envolvia a anulação do referendo para iniciar um diálogo com o governo curdo.
"Por isso, acatá-la significa cancelar o referendo", avaliou.
Hadizi explicou que, na sentença de ontem, o Tribunal Supremo confirmou que a Constituição do país estabelece a unidade do Iraque e não permite a separação de um de seus territórios.
"A partir desse ponto podemos adotar procedimentos para chegar a concordâncias e entendimentos para, posteriormente, falarmos sobre um diálogo político", disse o porta-voz do primeiro-ministro.
No início de novembro, a pedido do governo do Iraque, o Tribunal Supremo fez uma interpretação do artigo 1º da Constituição e concluiu que a Carta Magna estabelece a unidade do país.
Ontem, o governo do Curdistão iraquiano expressou "respeito" à decisão e afirmou que ela deve se transformar em uma base para "começar um diálogo nacional inclusivo entre Erbil e Bagdá para resolver todas as disputas".
"Por isso, acatá-la significa cancelar o referendo", avaliou.
Hadizi explicou que, na sentença de ontem, o Tribunal Supremo confirmou que a Constituição do país estabelece a unidade do Iraque e não permite a separação de um de seus territórios.
"A partir desse ponto podemos adotar procedimentos para chegar a concordâncias e entendimentos para, posteriormente, falarmos sobre um diálogo político", disse o porta-voz do primeiro-ministro.
No início de novembro, a pedido do governo do Iraque, o Tribunal Supremo fez uma interpretação do artigo 1º da Constituição e concluiu que a Carta Magna estabelece a unidade do país.
Ontem, o governo do Curdistão iraquiano expressou "respeito" à decisão e afirmou que ela deve se transformar em uma base para "começar um diálogo nacional inclusivo entre Erbil e Bagdá para resolver todas as disputas".
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