Cuba e Coreia do Norte buscam consolidar socialismo apesar de pressão dos EUA
Havana, 22 nov (EFE).- Os chanceleres de Cuba e da Coreia do Norte afirmaram nesta quarta-feira que os dois países precisam reforçar seus vínculos e manter um diálogo político para continuar consolidando o socialismo, apesar das pressões dos Estados Unidos.
"Ambos estamos construindo o socialismo sob a pressão e o bloqueio cruel dos imperialistas", afirmou o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, que destacou que a "troca de opiniões" com Cuba pode fortalecer o modelo de Pyongyang.
O chanceler norte-coreano está em Cuba desde segunda-feira, mas sua agenda oficial só começou hoje com uma reunião bilateral com o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez. Apenas jornalistas selecionados tiveram acesso ao encontro.
Durante a reunião, o chanceler cubano criticou as decisões "unilaterais e arbitrárias" dos EUA, que nesta semana voltou a incluir, depois de quase uma década, a Coreia do Norte em sua lista de países patrocinadores do terrorismo, além de aplicar novas sanções econômicas contra empresas que negociam com o país.
Irã, Síria e Sudão completam essa lista que é feita pelo Departamento de Estado dos EUA, que no passado chegou a incluir Iraque, Líbia, Afeganistão e Cuba. Os cubanos só saíram da relação durante o fim do governo do ex-presidente Barack Obama.
Rodríguez também condenou as manobras militares lideradas pelos EUA, que, segundo ele, colocam em risco a paz e a estabilidade na península coreana. No entanto, o chanceler cubano não fez nenhuma menção aos testes nucleares do regime de Kim Jong-un.
"Só através do diálogo e das negociações será possível conseguir uma solução política duradoura", ressaltou Rodríguez.
No encontro, os chanceleres recordaram dos líderes falecidos dos dois países. Fidel Castro, por Cuba, e Kim Il-sung, avô de Kim Jong-un, que estabeleceram relações diplomáticas em 1960.
Fidel, falecido em novembro de 2016, visitou a Coreia do Norte em 1986. Em Pyongyang, 'El Comandante' se reuniu com Kim Il-sung e seu sucessor no poder, Kim Jong-il, pai do atual líder do regime.
Os dois países seguem próximos até hoje. O vice-presidente cubano e possível sucessor de Raúl Castro, Miguel Díaz-Canel, foi recebido em 2015 por Kim Jong-un em Pyonyang.
Além disso, a Coreia do Norte enviou Choe Ryong-hae a Havana para o funeral de Fidel. Ele é considerado o "número três" do regime de Pyongyang.
"Ambos estamos construindo o socialismo sob a pressão e o bloqueio cruel dos imperialistas", afirmou o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, que destacou que a "troca de opiniões" com Cuba pode fortalecer o modelo de Pyongyang.
O chanceler norte-coreano está em Cuba desde segunda-feira, mas sua agenda oficial só começou hoje com uma reunião bilateral com o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez. Apenas jornalistas selecionados tiveram acesso ao encontro.
Durante a reunião, o chanceler cubano criticou as decisões "unilaterais e arbitrárias" dos EUA, que nesta semana voltou a incluir, depois de quase uma década, a Coreia do Norte em sua lista de países patrocinadores do terrorismo, além de aplicar novas sanções econômicas contra empresas que negociam com o país.
Irã, Síria e Sudão completam essa lista que é feita pelo Departamento de Estado dos EUA, que no passado chegou a incluir Iraque, Líbia, Afeganistão e Cuba. Os cubanos só saíram da relação durante o fim do governo do ex-presidente Barack Obama.
Rodríguez também condenou as manobras militares lideradas pelos EUA, que, segundo ele, colocam em risco a paz e a estabilidade na península coreana. No entanto, o chanceler cubano não fez nenhuma menção aos testes nucleares do regime de Kim Jong-un.
"Só através do diálogo e das negociações será possível conseguir uma solução política duradoura", ressaltou Rodríguez.
No encontro, os chanceleres recordaram dos líderes falecidos dos dois países. Fidel Castro, por Cuba, e Kim Il-sung, avô de Kim Jong-un, que estabeleceram relações diplomáticas em 1960.
Fidel, falecido em novembro de 2016, visitou a Coreia do Norte em 1986. Em Pyongyang, 'El Comandante' se reuniu com Kim Il-sung e seu sucessor no poder, Kim Jong-il, pai do atual líder do regime.
Os dois países seguem próximos até hoje. O vice-presidente cubano e possível sucessor de Raúl Castro, Miguel Díaz-Canel, foi recebido em 2015 por Kim Jong-un em Pyonyang.
Além disso, a Coreia do Norte enviou Choe Ryong-hae a Havana para o funeral de Fidel. Ele é considerado o "número três" do regime de Pyongyang.
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