Hariri promete que permanecerá no Líbano para protegê-lo
Beirute, 22 nov (EFE).- O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, que nesta quarta-feira voltou atrás na decisão de renunciar que havia anunciado desde a Arábia Saudita em 4 de novembro, prometeu aos seus partidários que permanecerá no Líbano para protegê-lo.
"Encontrarei com vocês para que defendamos juntos o Líbano, a estabilidade e o caráter árabe", disse desde sua residência em Beirute.
Milhares de seguidores se concentraram no local - alguns chegados de outras regiões do Líbano - para receber Hariri após seu retorno ao país.
Os partidários de Hariri o esperaram desde o início da manhã e ouviram suas palavras, além de levar bandeiras libanesas e da Corrente do Futuro, grupo político criado pelo pai de Hariri, Rafik, assassinado em 2005, quando era primeiro-ministro do país.
Pelo assassinato de Rafik Hariri, um tribunal especial formado em Haia condenou à revelia cinco membros do grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irã e atualmente parceiro na coalizão de Governo presidida por Saad Hariri.
"Nunca esquecerei deste momento, da lealdade de vocês. Obrigado a todos. Permaneceremos juntos para fazer frente aos desafios em defesa da nação", afirmou Hariri, que prometeu que visitará todas as regiões libanesas em breve.
"O nosso slogan sempre será o mesmo: o Líbano primeiro", destacou ao final de seu discurso.
O Hezbollah é a única milícia que não foi desarmada ao término da guerra civil libanesa (1975-1990) e nos últimos anos ganhou mais relevância em nível nacional e regional.
Hariri tinha apresentado sua renúncia na Arábia Saudita, o que foi interpretado como uma tentativa deste país, aliado, de atingir indiretamente ao Irã.
Hoje, durante sua chegada a Beirute, Hariri disse que desistiu, por enquanto, de apresentar sua renúncia oficial por pedido do presidente do Líbano, Michel Aoun.
"Encontrarei com vocês para que defendamos juntos o Líbano, a estabilidade e o caráter árabe", disse desde sua residência em Beirute.
Milhares de seguidores se concentraram no local - alguns chegados de outras regiões do Líbano - para receber Hariri após seu retorno ao país.
Os partidários de Hariri o esperaram desde o início da manhã e ouviram suas palavras, além de levar bandeiras libanesas e da Corrente do Futuro, grupo político criado pelo pai de Hariri, Rafik, assassinado em 2005, quando era primeiro-ministro do país.
Pelo assassinato de Rafik Hariri, um tribunal especial formado em Haia condenou à revelia cinco membros do grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irã e atualmente parceiro na coalizão de Governo presidida por Saad Hariri.
"Nunca esquecerei deste momento, da lealdade de vocês. Obrigado a todos. Permaneceremos juntos para fazer frente aos desafios em defesa da nação", afirmou Hariri, que prometeu que visitará todas as regiões libanesas em breve.
"O nosso slogan sempre será o mesmo: o Líbano primeiro", destacou ao final de seu discurso.
O Hezbollah é a única milícia que não foi desarmada ao término da guerra civil libanesa (1975-1990) e nos últimos anos ganhou mais relevância em nível nacional e regional.
Hariri tinha apresentado sua renúncia na Arábia Saudita, o que foi interpretado como uma tentativa deste país, aliado, de atingir indiretamente ao Irã.
Hoje, durante sua chegada a Beirute, Hariri disse que desistiu, por enquanto, de apresentar sua renúncia oficial por pedido do presidente do Líbano, Michel Aoun.
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