RSF exige libertação de jornalista britânico sequestrado pelo EI há 5 anos
Beirute, 22 nov (EFE).- A organização Repórter Sem Fronteiras (RSF) exigiu hoje a libertação do jornalista britânico John Cantlie, sequestrado há cinco anos pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria.
Além disso, a ONG fez uma chamada à comunidade internacional, especialmente ao Governo do Reino Unido, para que renove seus esforços para a libertação, segundo um comunicado.
A diretora da RSF no Reino Unido, Rebecca Vincent, lembrou que "hoje se completam cinco longos anos do cativeiro de John Cantlie pelas mãos do Estado Islâmico, cinco anos privados de sua liberdade, explorado e utilizado para propósitos de propaganda".
Em 22 de novembro de 2012, o repórter do "Sunday Times" foi sequestrado no território sírio, perto da fronteira com a Turquia, junto com o jornalista americano James Foley, que mais tarde foi decapitado pelos extremistas.
A RSF destaca que Cantlie apareceu em 12 vídeos propagandísticos do EI desde que foi capturado.
A última gravação foi divulgada em dezembro de 2016, na qual ele aparecia pálido e extenuado, ao contrário de vídeos anteriores nos quais tinha melhor aspecto.
Nesse último vídeo, Cantlie percorria as ruas de Mossul, comentando a destruição das pontes da cidade, antigo reduto do EI no Iraque, e entrevistando seus residentes.
Previamente, o britânico protagonizou outros filmes dos jihadistas nas populações sírias de Aleppo, Kobani e Raqa.
Em julho, meios de comunicação iraquianos divulgaram informações "sem fundamento" sobre a suposta morte de Cantlie pelos bombardeios em Mossul, ressaltou RSF.
A ONG acrescenta que em outubro um guerrilheiro francês do EI afirmou à revista "Paris Match" que tinha visto o refém "há sete ou oito meses" em uma prisão de Raqqa.
A RSF indicou que Cantlie é um dos 22 trabalhadores de veículos de imprensa que seguem em mãos do EI, apesar deste grupo estar perdendo território na Síria e no Iraque.
Além disso, a ONG fez uma chamada à comunidade internacional, especialmente ao Governo do Reino Unido, para que renove seus esforços para a libertação, segundo um comunicado.
A diretora da RSF no Reino Unido, Rebecca Vincent, lembrou que "hoje se completam cinco longos anos do cativeiro de John Cantlie pelas mãos do Estado Islâmico, cinco anos privados de sua liberdade, explorado e utilizado para propósitos de propaganda".
Em 22 de novembro de 2012, o repórter do "Sunday Times" foi sequestrado no território sírio, perto da fronteira com a Turquia, junto com o jornalista americano James Foley, que mais tarde foi decapitado pelos extremistas.
A RSF destaca que Cantlie apareceu em 12 vídeos propagandísticos do EI desde que foi capturado.
A última gravação foi divulgada em dezembro de 2016, na qual ele aparecia pálido e extenuado, ao contrário de vídeos anteriores nos quais tinha melhor aspecto.
Nesse último vídeo, Cantlie percorria as ruas de Mossul, comentando a destruição das pontes da cidade, antigo reduto do EI no Iraque, e entrevistando seus residentes.
Previamente, o britânico protagonizou outros filmes dos jihadistas nas populações sírias de Aleppo, Kobani e Raqa.
Em julho, meios de comunicação iraquianos divulgaram informações "sem fundamento" sobre a suposta morte de Cantlie pelos bombardeios em Mossul, ressaltou RSF.
A ONG acrescenta que em outubro um guerrilheiro francês do EI afirmou à revista "Paris Match" que tinha visto o refém "há sete ou oito meses" em uma prisão de Raqqa.
A RSF indicou que Cantlie é um dos 22 trabalhadores de veículos de imprensa que seguem em mãos do EI, apesar deste grupo estar perdendo território na Síria e no Iraque.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.