Líder de rebelde região ucraniana de Lugansk fugiu para Rússia, diz imprensa
Moscou, 23 nov (EFE).- O líder da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL), Igor Plotnitski, fugiu para a Rússia acompanhado de várias pessoas que ocupam cargos públicos nessa rebelde região pró-russa no leste da Ucrânia, revelou nesta quinta-feira o jornal russo "Novaya Gazeta".
A RPL, um território fronteiriço com a Rússia controlado por separatistas pró-Rússia, vive há dois dias uma situação de luta interna pelo poder da qual Plotnitski e seu entorno parecem ter saído derrotados.
Homens armados e vestidos com uniformes sem distintivos ocupam desde terça-feira o centro da cidade de Lugansk, e segundo o ministro de Interior da RPL, Igor Kornet, trata-se de uma operação especial para deter funcionários públicos da república acusados de cooperar com os serviços secretos da Ucrânia.
Segundo o foragido Plotnitski, trata-se na realidade de uma revolta organizada por Kornet, que se negou a aceitar sua destituição como ministro de Interior, assinada na segunda-feira pelo chefe da RPL.
Horas depois dessa destituição, os uniformizados tomaram vários edifícios administrativos da cidade, enquanto Kornet informou sobre o início de uma operação das forças de segurança para capturar "os vários agentes dos serviços de inteligência ucranianos".
"Os agentes (de Kiev) penetraram até o mais fundo dos órgãos de poder da RPL. E durante muito tempo proporcionaram informação ao chefe da RPL", disse Kornet ontem à noite em entrevista coletiva.
O "Novaya Gazeta" informou ontem sobre a detenção de todo o pessoal da Promotoria Geral da região rebelde, um total de mais 20 funcionários, incluído o procurador-geral e o procurador-geral da Justiça Militar.
Kornet também exigiu que Plotnitski entregue alguns de seus mais próximos colaboradores, entre eles a chefe da administração do Governo, Irina Teitsman; o chefe de Segurança do Governo, Yevgueni Seliverstov, e a chefe da Radiotelevisão de RPL, Anastasia Shurkayeva.
Os três, acusados de espionar para a Ucrânia, fugiram para Rússia junto com Plotnistski.
O Kremlin, ao qual o Governo de Kiev acusou de dirigir a expulsão para trocar os líderes da RPL, não fez por enquanto nenhum comentário sobre a situação.
A RPL, um território fronteiriço com a Rússia controlado por separatistas pró-Rússia, vive há dois dias uma situação de luta interna pelo poder da qual Plotnitski e seu entorno parecem ter saído derrotados.
Homens armados e vestidos com uniformes sem distintivos ocupam desde terça-feira o centro da cidade de Lugansk, e segundo o ministro de Interior da RPL, Igor Kornet, trata-se de uma operação especial para deter funcionários públicos da república acusados de cooperar com os serviços secretos da Ucrânia.
Segundo o foragido Plotnitski, trata-se na realidade de uma revolta organizada por Kornet, que se negou a aceitar sua destituição como ministro de Interior, assinada na segunda-feira pelo chefe da RPL.
Horas depois dessa destituição, os uniformizados tomaram vários edifícios administrativos da cidade, enquanto Kornet informou sobre o início de uma operação das forças de segurança para capturar "os vários agentes dos serviços de inteligência ucranianos".
"Os agentes (de Kiev) penetraram até o mais fundo dos órgãos de poder da RPL. E durante muito tempo proporcionaram informação ao chefe da RPL", disse Kornet ontem à noite em entrevista coletiva.
O "Novaya Gazeta" informou ontem sobre a detenção de todo o pessoal da Promotoria Geral da região rebelde, um total de mais 20 funcionários, incluído o procurador-geral e o procurador-geral da Justiça Militar.
Kornet também exigiu que Plotnitski entregue alguns de seus mais próximos colaboradores, entre eles a chefe da administração do Governo, Irina Teitsman; o chefe de Segurança do Governo, Yevgueni Seliverstov, e a chefe da Radiotelevisão de RPL, Anastasia Shurkayeva.
Os três, acusados de espionar para a Ucrânia, fugiram para Rússia junto com Plotnistski.
O Kremlin, ao qual o Governo de Kiev acusou de dirigir a expulsão para trocar os líderes da RPL, não fez por enquanto nenhum comentário sobre a situação.
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