China multa agências de turismo por venderem viagens ao Vaticano
Pequim, 24 nov (EFE).- Duas agências de turismo da China foram multadas por oferecerem passeios para o Vaticano, país com o qual os chineses romperam relações diplomáticas há mais de 60 anos, por isso que essas e outras empresas do setor são obrigadas a retirar esse destino de suas viagens, informou o jornal governista "Global Times".
As agências multadas são Tuniu e Tongcheng, que receberam uma sanção de 300 mil iuanes (cerca de US$ 45,5 mil) por realizar negócios com países que não estão na lista de destinos autorizados pelas autoridades (outro para qual ofereceram passeios foi o arquipélago de Palau, também sem laços com a China).
As medidas são consequências de uma recente inspeção feita pelas autoridades de turismo chinesas às ofertas das agências.
A lista de destinos autorizados pela China é formada por 127 países (o Panamá foi incluído na semana passada).
A exclusão do Vaticano surpreende pelo fato de que a Itália é um destino autorizado para turistas chineses, e não há limites fronteiriços entre a Santa Sé e o resto da cidade de Roma, por isso é difícil que possa controlar a entrada de turistas chineses que estejam na capital italiana.
Além disso, essas medidas foram relatadas em um momento de certa aproximação entre a China e Vaticano, pela decisão conjunta de cooperar na realização de duas históricas exposições de arte.
Em 2018, os Museus Vaticanos e a Cidade Proibida trocarão cerca de 40 valiosas peças das suas coleções para a realização de uma exposição na Santa Sé e outra em Pequim que marcam uma parceria sem precedentes.
A China e o Vaticano romperam seus laços diplomáticos em 1951, depois que regime maoista, criado recentemente, expulsasse missionários católicos desse país, e atualmente seguem confrontados por questões como a nomeação de bispos, já que Pequim não aceita que Roma designe cargos eclesiásticos em território chinês.
As agências multadas são Tuniu e Tongcheng, que receberam uma sanção de 300 mil iuanes (cerca de US$ 45,5 mil) por realizar negócios com países que não estão na lista de destinos autorizados pelas autoridades (outro para qual ofereceram passeios foi o arquipélago de Palau, também sem laços com a China).
As medidas são consequências de uma recente inspeção feita pelas autoridades de turismo chinesas às ofertas das agências.
A lista de destinos autorizados pela China é formada por 127 países (o Panamá foi incluído na semana passada).
A exclusão do Vaticano surpreende pelo fato de que a Itália é um destino autorizado para turistas chineses, e não há limites fronteiriços entre a Santa Sé e o resto da cidade de Roma, por isso é difícil que possa controlar a entrada de turistas chineses que estejam na capital italiana.
Além disso, essas medidas foram relatadas em um momento de certa aproximação entre a China e Vaticano, pela decisão conjunta de cooperar na realização de duas históricas exposições de arte.
Em 2018, os Museus Vaticanos e a Cidade Proibida trocarão cerca de 40 valiosas peças das suas coleções para a realização de uma exposição na Santa Sé e outra em Pequim que marcam uma parceria sem precedentes.
A China e o Vaticano romperam seus laços diplomáticos em 1951, depois que regime maoista, criado recentemente, expulsasse missionários católicos desse país, e atualmente seguem confrontados por questões como a nomeação de bispos, já que Pequim não aceita que Roma designe cargos eclesiásticos em território chinês.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.