Emmerson Mnangagwa assume como presidente provisório do Zimbábue
Harare, 24 nov (EFE).- O ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa assumiu nesta sexta-feira o cargo de presidente provisório do Zimbábue, em substituição a Robert Mugabe, depois da renúncia do governante na terça-feira passada, como consequência da tomada do controle do país por parte dos militares.
A posse aconteceu em um grande ato de ambiente festivo em um estádio da capital do país, Harare.
Em meio a ovações do público presente, Mnangagwa prometeu que servirá ao país e à sua Constituição, e que fomentará o que sirva para ajudar o Zimbábue a "avançar" e lutará contra "o que lhe possa prejudicar".
"Protegerei e promoverei os direitos do povo do Zimbábue, cumprirei meus deveres com toda minha força e com minhas melhores capacidades", acrescentou.
Posteriormente, lhe juraram lealdade os altos comandantes das forças de segurança do Estado.
Alguns deles fizeram isso entre fortes vaias, como o chefe da polícia, corporação acusada de estar vinculada aos aliados políticos de Grace Mugabe, cuja ambição em chegar ao poder é assinalada como principal detonante da crise que acabou com a renúncia do seu marido após 37 anos de governo.
A cerimônia contou ainda com a presença de representantes internacionais, como o ministro de Telecomunicações da África do Sul e o presidente de Botsuana, Ian Khama. Também houve representação de outros países da região, como Zâmbia e Namíbia.
Quem não compareceu foi Robert Mugabe, como tinha antecipado ontem que seguramente ocorreria o secretário de Imprensa, George Charamba.
"Ele garantiu à família presidencial não só sua segurança e bem-estar, mas a preservação da lei e da ordem no país. Ambos concordaram em que o ex-presidente precisa de tempo para descansar após os agitados eventos pelos quais passou nesta semana e meia e poderia não presenciar a posse. Mesmo assim, repassou ao futuro presidente seus bons desejos e apoio", indicou Charamba.
A posse aconteceu em um grande ato de ambiente festivo em um estádio da capital do país, Harare.
Em meio a ovações do público presente, Mnangagwa prometeu que servirá ao país e à sua Constituição, e que fomentará o que sirva para ajudar o Zimbábue a "avançar" e lutará contra "o que lhe possa prejudicar".
"Protegerei e promoverei os direitos do povo do Zimbábue, cumprirei meus deveres com toda minha força e com minhas melhores capacidades", acrescentou.
Posteriormente, lhe juraram lealdade os altos comandantes das forças de segurança do Estado.
Alguns deles fizeram isso entre fortes vaias, como o chefe da polícia, corporação acusada de estar vinculada aos aliados políticos de Grace Mugabe, cuja ambição em chegar ao poder é assinalada como principal detonante da crise que acabou com a renúncia do seu marido após 37 anos de governo.
A cerimônia contou ainda com a presença de representantes internacionais, como o ministro de Telecomunicações da África do Sul e o presidente de Botsuana, Ian Khama. Também houve representação de outros países da região, como Zâmbia e Namíbia.
Quem não compareceu foi Robert Mugabe, como tinha antecipado ontem que seguramente ocorreria o secretário de Imprensa, George Charamba.
"Ele garantiu à família presidencial não só sua segurança e bem-estar, mas a preservação da lei e da ordem no país. Ambos concordaram em que o ex-presidente precisa de tempo para descansar após os agitados eventos pelos quais passou nesta semana e meia e poderia não presenciar a posse. Mesmo assim, repassou ao futuro presidente seus bons desejos e apoio", indicou Charamba.
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