Schulz aceita dialogar com Merkel por "responsabilidade" com a Alemanha
Berlim, 24 nov (EFE).- O líder social-democrata alemão, Martin Schulz, afirmou nesta sexta-feira que aceita o chamado do presidente do país, Frank Walter Steinmeier, para dialogar com a chanceler Angela Merkel por "responsabilidade" com a Alemanha e a Europa, e assegurou que, no caso de participar de um novo governo, o submeterá ao voto das bases do partido.
O fato de o Partido Social-Democrata (SPD) ter respondido positivamente ao convite do presidente do país a esse diálogo, segundo Schulz, não implica em um "automatismo" em nenhuma direção.
A única coisa que está clara é que, se chegar a se concretizar uma forma de participação em outro governo de Merkel, do tipo que for, esta será submetida à aprovação das bases, acrescentou o líder do SPD, que se referiu ao "dramático chamado" de Steinmeier para evitar ter de recorrer a novas eleições.
Schulz afirmou ainda que nos últimos dias tinha recebido vários telefonemas de "nossos amigos europeus", expressando sua preocupação com a situação criada na Alemanha, perante o fracasso das negociações entre conservadores, liberais e verdes para formar um governo estável.
O SPD "certamente" atuará com responsabilidade, garantiu Schulz, para comprometer-se em seguida que, em nenhum caso, seu partido praticará a "obstrução parlamentar", na possibilidade de passar à oposição.
A declaração de Schulz é divulgada após o anúncio de que o presidente convocou uma reunião na próxima semana entre Merkel, Schulz e o líder bávaro Horst Seehofer, destinada a abordar fórmulas que facilitem a formação de um governo estável.
A reunião vai acontecer depois que ontem Schulz se reuniu com Steinmeier, também do SPD e ex-ministro de Relações Exteriores de Merkel, e depois, durante oito horas, com a cúpula do seu partido.
Já de madrugada, o secretário-geral do SPD, Hubertus Heil, expressou a disposição do partido a "dialogar" para contribuir para solucionar a crise política.
Schulz havia rejeitado já na noite das eleições a possibilidade de uma nova grande coalizão com os conservadores e tinha defendido até agora que seu partido devia "regenerar-se" na oposição, razão pela qual era partidário da convocação de novas eleições.
Merkel, por sua parte, expressou também sua preferência por novos pleitos, frente à opção de um governo de minoria.
Entre as opções cogitadas nos últimos dias está a de um governo de minoria, mas com o apoio parlamentar do SPD para garantir uma legislatura estável.
O fato de o Partido Social-Democrata (SPD) ter respondido positivamente ao convite do presidente do país a esse diálogo, segundo Schulz, não implica em um "automatismo" em nenhuma direção.
A única coisa que está clara é que, se chegar a se concretizar uma forma de participação em outro governo de Merkel, do tipo que for, esta será submetida à aprovação das bases, acrescentou o líder do SPD, que se referiu ao "dramático chamado" de Steinmeier para evitar ter de recorrer a novas eleições.
Schulz afirmou ainda que nos últimos dias tinha recebido vários telefonemas de "nossos amigos europeus", expressando sua preocupação com a situação criada na Alemanha, perante o fracasso das negociações entre conservadores, liberais e verdes para formar um governo estável.
O SPD "certamente" atuará com responsabilidade, garantiu Schulz, para comprometer-se em seguida que, em nenhum caso, seu partido praticará a "obstrução parlamentar", na possibilidade de passar à oposição.
A declaração de Schulz é divulgada após o anúncio de que o presidente convocou uma reunião na próxima semana entre Merkel, Schulz e o líder bávaro Horst Seehofer, destinada a abordar fórmulas que facilitem a formação de um governo estável.
A reunião vai acontecer depois que ontem Schulz se reuniu com Steinmeier, também do SPD e ex-ministro de Relações Exteriores de Merkel, e depois, durante oito horas, com a cúpula do seu partido.
Já de madrugada, o secretário-geral do SPD, Hubertus Heil, expressou a disposição do partido a "dialogar" para contribuir para solucionar a crise política.
Schulz havia rejeitado já na noite das eleições a possibilidade de uma nova grande coalizão com os conservadores e tinha defendido até agora que seu partido devia "regenerar-se" na oposição, razão pela qual era partidário da convocação de novas eleições.
Merkel, por sua parte, expressou também sua preferência por novos pleitos, frente à opção de um governo de minoria.
Entre as opções cogitadas nos últimos dias está a de um governo de minoria, mas com o apoio parlamentar do SPD para garantir uma legislatura estável.
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