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Trump afirma a Al Sisi que EUA continuarão protegendo Egito do terrorismo

24/11/2017 22h54

Miami, 24 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, telefonou nesta sexta-feira para o presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, e afirmou que seu país continuará defendendo o território egípcio do terrorismo após o atentado contra uma mesquita que deixou pelo menos 270 mortos hoje.

Na ligação, segundo a Casa Branca, Trump condenou o atentado e disse a Al Sissi que a comunidade internacional não pode "tolerar grupos terroristas bárbaros". Para evitar esse tipo de ataque, indicou o presidente americano, é preciso fortalecer os esforços para "vencer o terrorismo e o extremismo em todas as suas formas".

Antes da conversa, no Twitter, Trump afirmou que é preciso ser mais "firme e inteligente" do que nunca para combater o terrorismo.

O presidente aproveitou o ataque para reforçar duas de suas polêmicas medidas: a proibição de entrada nos EUA de indivíduos de seis países predominantemente muçulmanos e a construção do muro na fronteira com o México.

Também pelo Twitter, Trump lamentou o "covarde" atentado contra "inocentes fiéis" em uma mesquita no norte da Península do Sinai.

"O mundo não pode tolerar o terrorismo, devemos derrotá-los militarmente e desacreditar a ideologia extremista que constitui a base de sua existência!", afirmou o presidente americano, que está com a família em Mar-a-Lago, seu clube particular em Palm Beach, na Flórida, por causa do Dia de Ação de Graças.

Os terroristas detonaram explosivos no entorno da mesquita de Al Arish, capital do norte do Sinai, na saída dos fiéis da oração de sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos.

Após as explosões, eles ainda atiraram nas pessoas que tentavam fugir da mesquita e nas ambulâncias que primeiro chegaram ao local para socorrer as vítimas.

Trump conversou no início do dia com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Os dois reafirmam a associação estratégia entre seus países, especialmente na luta contra o terrorismo e na promoção da estabilidade regional, indicou a Casa Branca em nota.

O presidente americano conversou com o colega turco sobre a luta contra o grupo Estado Islâmico, que opera na província do Norte do Sinai, palco do atentado de hoje, e sobre a situação na Síria.

Trump e Erdogan discutiram a necessidade de resolver pacificamente a guerra civil na Síria e de encerrar a crise humanitária para que os deslocados possam voltar às suas casas.