Venezuela espera abrir fábrica de fuzis Kalashnikov em 2018
Moscou, 24 nov (EFE).- A Venezuela pretende abrir sua primeira fábrica de produção de fuzis Kalashnikov em 2018, afirmou nesta sexta-feira Wilmar Castro Soteldo, vice-presidente da Área Econômica do país sul-americano, após a reunião de uma comissão intergovernamental russo-venezuelana.
"Um dos principais projetos entre os nossos países é a construção de uma fábrica para produzir o fuzil mundialmente conhecido Kalashnikov. Esperamos que a fábrica comece a funcionar no ano que vem", disse Soteldo aos veículos de imprensa russos.
O político venezuelano destacou que, precisamente, na reunião de hoje em Sochi "foram alcançados grandes progressos em matéria de cooperação militar".
A Venezuela adquiriu 100 mil novos fuzis AK-103 e assinou um acordo com a Rússia para a construção de duas fábricas desta arma e também de munição com o objetivo de atender ao mercado latino-americano.
Este projeto foi de iniciativa do falecido presidente Hugo Chávez, que chegou inclusive a visitar em 2006 o homem que projetou o fuzil, Mikhail Kalashnikov. Chavéz também foi o responsável por promover o início da cooperação militar entre os dois países.
Essa cooperação, no entanto, acabou se reduzindo pelos problemas econômicos venezuelanos causados pela queda nos preços do petróleo, o que obrigou Moscou a conceder um crédito a Caracas para a compra de armamento e, recentemente, para reestruturar parte de sua dívida.
O vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, destacou que Moscou e Caracas tinham alcançado hoje uma "linguagem comum" praticamente em todos os casos, seja em matéria comercial ou técnico-militar.
"A Venezuela não precisa que lhe deem o peixe, mas a vara de pescar. Hoje, falamos precisamente sobre essa vara", afirmou o político russo.
Rogozin previu um aumento do comércio bilateral por meio da compra dos aviões Sukhoi Superjet S-100 e os MC-21-300 por parte da Venezuela.
O governo russo anunciou que ambos os países assinarão em breve um acordo de cooperação energética que incluirá projetos já estabelecidos entre a companhia petrolífera russa Rosneft e a venezuelana PDVSA.
"Um dos principais projetos entre os nossos países é a construção de uma fábrica para produzir o fuzil mundialmente conhecido Kalashnikov. Esperamos que a fábrica comece a funcionar no ano que vem", disse Soteldo aos veículos de imprensa russos.
O político venezuelano destacou que, precisamente, na reunião de hoje em Sochi "foram alcançados grandes progressos em matéria de cooperação militar".
A Venezuela adquiriu 100 mil novos fuzis AK-103 e assinou um acordo com a Rússia para a construção de duas fábricas desta arma e também de munição com o objetivo de atender ao mercado latino-americano.
Este projeto foi de iniciativa do falecido presidente Hugo Chávez, que chegou inclusive a visitar em 2006 o homem que projetou o fuzil, Mikhail Kalashnikov. Chavéz também foi o responsável por promover o início da cooperação militar entre os dois países.
Essa cooperação, no entanto, acabou se reduzindo pelos problemas econômicos venezuelanos causados pela queda nos preços do petróleo, o que obrigou Moscou a conceder um crédito a Caracas para a compra de armamento e, recentemente, para reestruturar parte de sua dívida.
O vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, destacou que Moscou e Caracas tinham alcançado hoje uma "linguagem comum" praticamente em todos os casos, seja em matéria comercial ou técnico-militar.
"A Venezuela não precisa que lhe deem o peixe, mas a vara de pescar. Hoje, falamos precisamente sobre essa vara", afirmou o político russo.
Rogozin previu um aumento do comércio bilateral por meio da compra dos aviões Sukhoi Superjet S-100 e os MC-21-300 por parte da Venezuela.
O governo russo anunciou que ambos os países assinarão em breve um acordo de cooperação energética que incluirá projetos já estabelecidos entre a companhia petrolífera russa Rosneft e a venezuelana PDVSA.
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