ONU: reincorporação de ex-combatentes é fundamental para paz da Colômbia
Mesetas (Colombia), 25 nov (EFE).- O chefe da Missão da ONU na Colômbia, o francês Jean Arnault, pediu neste sábado para agilizar o processo de reincorporação dos ex-combatentes das Farc ao considerar que é um aspecto fundamental para a paz do país.
"Uma reincorporação é o fundamento de uma transição irreversível entre a guerra e a paz", disse Arnault durante uma visita ao Espaço Territorial de Capacitação e Reincorporação de Buenavista, no município de Mesetas, departamento de Meta, onde permanecem mais de 250 ex-guerrilheiros que fazem sua transição para a vida em sociedade.
Segundo Arnault, a reincorporação serve para que ex-guerrilheiros, empresários, governos locais e departamentais "possam se dedicar e trabalhar em forma conjunta para desenvolver os territórios afetados pelo conflito armado" colombiano, que durou mais de meio século.
Ele afirmou que desde a entrega das armas pelas Farc foram registrados avanços em todos os campos e lembrou que agora os antigos rivais que se enfrentavam no campo de batalha desenvolvem trabalhos compartilhados e, sobretudo, aconteceu o restabelecimento da confiança e do respeito mútuo.
Na visita a Mesetas, uma das regiões antigamente dominadas pelas Farc, os ex-combatentes mostraram no terreno os progressos nos projetos produtivos, que incluem cultivos de mandioca, banana, criação de porcos e frangos, da mesma forma que iniciativas piscícolas.
Ao mesmo tempo que destacaram seus avanços, reivindicaram do Governo o cumprimento dos acordos, especialmente o que corresponde aos auxílios econômicos e ao apoio técnico para desenvolver seus projetos.
"Até o momento não vimos quase nada", disse José Aldinever Sierra, chefe político das Farc da região.
Ele insistiu que os ex-guerrilheiros iniciaram seus planos agropecuários porque se cansaram de esperar "o que estava nos acordos", e pediu ao Governo terras, ao indicar que sem estas não podem trabalhar.
Por outro lado, Arnault não quis entrar em polêmicas com o Governo colombiano por causa do relatório da ONU no qual se assegura que 55% dos ex-guerrilheiros das Farc deixaram as zonas veredais por "desilusão".
Por outro lado, ele pediu para que o plano de reincorporação se agilize, e argumentou que não se pode "dar tanto tempo a esse processo de reintegração".
O delegado internacional explicou igualmente que "a Colômbia sofre de uma grave doença de economias ilícitas" e afirmou que "o melhor caminho para que os ex-combatentes não tomem essa alternativa é assegurando uma economia produtiva".
"Uma reincorporação é o fundamento de uma transição irreversível entre a guerra e a paz", disse Arnault durante uma visita ao Espaço Territorial de Capacitação e Reincorporação de Buenavista, no município de Mesetas, departamento de Meta, onde permanecem mais de 250 ex-guerrilheiros que fazem sua transição para a vida em sociedade.
Segundo Arnault, a reincorporação serve para que ex-guerrilheiros, empresários, governos locais e departamentais "possam se dedicar e trabalhar em forma conjunta para desenvolver os territórios afetados pelo conflito armado" colombiano, que durou mais de meio século.
Ele afirmou que desde a entrega das armas pelas Farc foram registrados avanços em todos os campos e lembrou que agora os antigos rivais que se enfrentavam no campo de batalha desenvolvem trabalhos compartilhados e, sobretudo, aconteceu o restabelecimento da confiança e do respeito mútuo.
Na visita a Mesetas, uma das regiões antigamente dominadas pelas Farc, os ex-combatentes mostraram no terreno os progressos nos projetos produtivos, que incluem cultivos de mandioca, banana, criação de porcos e frangos, da mesma forma que iniciativas piscícolas.
Ao mesmo tempo que destacaram seus avanços, reivindicaram do Governo o cumprimento dos acordos, especialmente o que corresponde aos auxílios econômicos e ao apoio técnico para desenvolver seus projetos.
"Até o momento não vimos quase nada", disse José Aldinever Sierra, chefe político das Farc da região.
Ele insistiu que os ex-guerrilheiros iniciaram seus planos agropecuários porque se cansaram de esperar "o que estava nos acordos", e pediu ao Governo terras, ao indicar que sem estas não podem trabalhar.
Por outro lado, Arnault não quis entrar em polêmicas com o Governo colombiano por causa do relatório da ONU no qual se assegura que 55% dos ex-guerrilheiros das Farc deixaram as zonas veredais por "desilusão".
Por outro lado, ele pediu para que o plano de reincorporação se agilize, e argumentou que não se pode "dar tanto tempo a esse processo de reintegração".
O delegado internacional explicou igualmente que "a Colômbia sofre de uma grave doença de economias ilícitas" e afirmou que "o melhor caminho para que os ex-combatentes não tomem essa alternativa é assegurando uma economia produtiva".
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