Político ultradireitista sueco diz que muçulmanos não são humanos
Berlim, 26 nov (EFE).- Um político do ultradireitista Democratas da Suécia (SD) afirmou em um congresso do partido que os muçulmanos "não são completamente humanos", o que suscitou uma polêmica que pode derivar em sua expulsão da formação.
Segundo informou neste domingo a agência local "TT", Martin Strid argumentou, ao discursar perante 256 delegados de seu partido em Norrköping (sul da Suécia), que em "uma escala de 1 a 100", em um extremo se situa alguém "100% humano, uma pessoa", e, no outro, alguém "100% muçulmano".
"Todos os muçulmanos estão no meio desta escala", acrescentou o político da SD, a terceira maior força do Parlamento sueco.
Depois disso, Strid explicou que os terroristas do Estado Islâmico (EI) estão perto dos "100% muçulmanos" e que alguém que deixa o Islã avança "bastante para se transformar em totalmente humano".
Strid foi denunciado perante a polícia sueca por supostamente ter cometido um crime de ódio, segundo o canal de televisão "SVT", e além disso foi aberto um expediente no seu partido que poderia derivar em sua expulsão.
O secretário do SD, Richard Jomshof, tachou de "racista" o comentário de Strid e afirmou que o valor de todas as pessoas é idêntico. "Criticar é permitido, mas não racismo. Simples assim".
A parlamentar Julia Kronlid qualificou as palavras de "prejudiciais" para o partido e lamentou que a formação política tinha "a oportunidade de divulgar" suas políticas durante o congresso "e a única coisa que a imprensa fala é sobre isto".
Strid reconheceu posteriormente que suas declarações foram "desafortunadas" e que se expressou "de forma muito trôpego".
Segundo informou neste domingo a agência local "TT", Martin Strid argumentou, ao discursar perante 256 delegados de seu partido em Norrköping (sul da Suécia), que em "uma escala de 1 a 100", em um extremo se situa alguém "100% humano, uma pessoa", e, no outro, alguém "100% muçulmano".
"Todos os muçulmanos estão no meio desta escala", acrescentou o político da SD, a terceira maior força do Parlamento sueco.
Depois disso, Strid explicou que os terroristas do Estado Islâmico (EI) estão perto dos "100% muçulmanos" e que alguém que deixa o Islã avança "bastante para se transformar em totalmente humano".
Strid foi denunciado perante a polícia sueca por supostamente ter cometido um crime de ódio, segundo o canal de televisão "SVT", e além disso foi aberto um expediente no seu partido que poderia derivar em sua expulsão.
O secretário do SD, Richard Jomshof, tachou de "racista" o comentário de Strid e afirmou que o valor de todas as pessoas é idêntico. "Criticar é permitido, mas não racismo. Simples assim".
A parlamentar Julia Kronlid qualificou as palavras de "prejudiciais" para o partido e lamentou que a formação política tinha "a oportunidade de divulgar" suas políticas durante o congresso "e a única coisa que a imprensa fala é sobre isto".
Strid reconheceu posteriormente que suas declarações foram "desafortunadas" e que se expressou "de forma muito trôpego".