Conselho de Direitos Humanos convocará sessão especial sobre rohingyas
Genebra, 27 nov (EFE).- O Conselho de Direitos Humanos da ONU convocará possivelmente para a próxima semana uma sessão especial sobre a situação dos rohingyas, mais de 622 mil dos quais fugiram desde agosto para Bangladesh devido à nova onda de violência no estado de Rakain, no oeste de Mianmar, informaram à Agência Efe fontes da organização.
"Há planos em andamento para convocar uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos sobre a situação em Mianmar com uma atenção especial na minoria rohingya", disseram as fontes.
O Conselho de Direitos Humanos dará assim mais um passo para aumentar a pressão sobre Mianmar na reunião, prevista para 5 de dezembro, após o Conselho de Segurança da ONU optar em meados de outubro por aumentar a pressão sobre as autoridades do país para que deem respostas tanto a curto como a longo prazo sobre situação da minoria rohingya.
O órgão que trabalha em prol os direitos humanos deu um primeiro passo em março, quando criou uma Missão de Investigação para Mianmar, que deverá estabelecer os fatos e as circunstâncias de supostas violações de direitos humanos recentes por parte do exército e das forças de segurança, em particular em Rakain.
O Conselho decidiu investigar também as graves denúncias que "continuam surgindo" nos estados de Kachin e Shan, assim como os "eventos" ocorridos desde 2011, quando foi rompido um cessar-fogo no norte e aumentaram as tensões que levaram a uma violência em grande escala em Rakain.
A missão só começou a trabalhar no final de agosto, e em outubro, após uma visita de três analistas de direitos humanos a Bangladesh, o presidente do grupo, o ex-procurador-geral indonésio Marzouki Darusman, disse que tinham escutado relatos de "padrões de ações pontuais e continuadas de graves violações de direitos humanos".
Essas ações se referem a assassinatos, torturas, estupros, incêndios provocados e ataques aéreos, entre outras.
Por sua vez, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Zeid Al-Hussein, definiu a repressão do exército de Mianmar em Rakain como "uma limpeza étnica".
A sessão especial no Conselho de Direitos Humanos da ONU também aconteceria depois que os governos de Mianmar e Bangladesh assinassem um memorando de intenções que abra caminho para a repatriação dos 622 mil refugiados da minoria muçulmana rohingya que fugiram da violência na região.
No entanto, a Agência da ONU para os Refugiados (Acnur) advertiu que não há condições adequadas para que esses retornos aconteçam de forma segura.
"Há planos em andamento para convocar uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos sobre a situação em Mianmar com uma atenção especial na minoria rohingya", disseram as fontes.
O Conselho de Direitos Humanos dará assim mais um passo para aumentar a pressão sobre Mianmar na reunião, prevista para 5 de dezembro, após o Conselho de Segurança da ONU optar em meados de outubro por aumentar a pressão sobre as autoridades do país para que deem respostas tanto a curto como a longo prazo sobre situação da minoria rohingya.
O órgão que trabalha em prol os direitos humanos deu um primeiro passo em março, quando criou uma Missão de Investigação para Mianmar, que deverá estabelecer os fatos e as circunstâncias de supostas violações de direitos humanos recentes por parte do exército e das forças de segurança, em particular em Rakain.
O Conselho decidiu investigar também as graves denúncias que "continuam surgindo" nos estados de Kachin e Shan, assim como os "eventos" ocorridos desde 2011, quando foi rompido um cessar-fogo no norte e aumentaram as tensões que levaram a uma violência em grande escala em Rakain.
A missão só começou a trabalhar no final de agosto, e em outubro, após uma visita de três analistas de direitos humanos a Bangladesh, o presidente do grupo, o ex-procurador-geral indonésio Marzouki Darusman, disse que tinham escutado relatos de "padrões de ações pontuais e continuadas de graves violações de direitos humanos".
Essas ações se referem a assassinatos, torturas, estupros, incêndios provocados e ataques aéreos, entre outras.
Por sua vez, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Zeid Al-Hussein, definiu a repressão do exército de Mianmar em Rakain como "uma limpeza étnica".
A sessão especial no Conselho de Direitos Humanos da ONU também aconteceria depois que os governos de Mianmar e Bangladesh assinassem um memorando de intenções que abra caminho para a repatriação dos 622 mil refugiados da minoria muçulmana rohingya que fugiram da violência na região.
No entanto, a Agência da ONU para os Refugiados (Acnur) advertiu que não há condições adequadas para que esses retornos aconteçam de forma segura.
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