Após 13 dias, busca por submarino desaparecido vive "horas críticas"
Buenos Aires, 28 nov (EFE).- A Marinha da Argentina afirmou nesta terça-feira que as buscas pelo submarino ARA San Juan, desaparecido há 13 dias nas águas do oceano Atlântico, vivem "horas críticas" e de "muita incerteza", embora tenha ressaltado o compromisso para encontrar o aparelho o mais rápido possível.
"São horas críticas, 13 dias de busca, ainda não pudemos detectar o submarino. São horas de muita incerteza. A Marinha não gera a incerteza, a situação é incerta", explicou o capitão de navio, Enrique Balbi, em entrevista coletiva na sede central da Marinha em Buenos Aires.
O porta-voz do corpo militar acrescentou que a previsão do tempo hoje "não é tão boa", com "ventos regulares e ondas dentre dois e três metros", por isso ainda é demorada a chegada à área de busca do mini submarino dos Estados Unidos que pode descer até 600 metros de profundidade.
Devido à "comunicação permanente" com o governo, o boletim diário da Marinha sobre os detalhes do rastreamento no mar, do qual participam mais de 10 países, demorou hoje duas horas além do previsto, o que levantou especulações sobre novidades no caso.
"É uma situação muito complicada, crítica, angustiante, de tensão e preocupação para os familiares e com toda a Marinha comprometida", ressaltou Balbi, que lembrou que, apesar de terem passado 13 dias sem notícias do submarino, não há data para a finalização das buscas no oceano.
Trata-se de uma "operação humanitária sem precedentes", continuou o capitão, com 23 navios de superfície, oito aeronaves e mais de 4 mil pessoas trabalhando.
Apesar das condições meteorológicas, a chegada do navio russo Yantar continua prevista para 5 de dezembro, enquanto nesta madrugada zarpou a corveta Robinson com um veículo submersível russo com uma área de operações de 200 a 300 metros.
Atualmente, oito navios estão na área de operações com centro na região na qual foi registrada uma explosão no dia em que desapareceu o ARA San Juan, que ainda não se sabe se veio do submarino.
Está sendo rastreado um raio de 36 quilômetros, que compreende "uma superfície circular de quase 4 mil quilômetros quadrados ", concluiu Balbi.
"São horas críticas, 13 dias de busca, ainda não pudemos detectar o submarino. São horas de muita incerteza. A Marinha não gera a incerteza, a situação é incerta", explicou o capitão de navio, Enrique Balbi, em entrevista coletiva na sede central da Marinha em Buenos Aires.
O porta-voz do corpo militar acrescentou que a previsão do tempo hoje "não é tão boa", com "ventos regulares e ondas dentre dois e três metros", por isso ainda é demorada a chegada à área de busca do mini submarino dos Estados Unidos que pode descer até 600 metros de profundidade.
Devido à "comunicação permanente" com o governo, o boletim diário da Marinha sobre os detalhes do rastreamento no mar, do qual participam mais de 10 países, demorou hoje duas horas além do previsto, o que levantou especulações sobre novidades no caso.
"É uma situação muito complicada, crítica, angustiante, de tensão e preocupação para os familiares e com toda a Marinha comprometida", ressaltou Balbi, que lembrou que, apesar de terem passado 13 dias sem notícias do submarino, não há data para a finalização das buscas no oceano.
Trata-se de uma "operação humanitária sem precedentes", continuou o capitão, com 23 navios de superfície, oito aeronaves e mais de 4 mil pessoas trabalhando.
Apesar das condições meteorológicas, a chegada do navio russo Yantar continua prevista para 5 de dezembro, enquanto nesta madrugada zarpou a corveta Robinson com um veículo submersível russo com uma área de operações de 200 a 300 metros.
Atualmente, oito navios estão na área de operações com centro na região na qual foi registrada uma explosão no dia em que desapareceu o ARA San Juan, que ainda não se sabe se veio do submarino.
Está sendo rastreado um raio de 36 quilômetros, que compreende "uma superfície circular de quase 4 mil quilômetros quadrados ", concluiu Balbi.
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