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EUA afirmam ter detectado "provável lançamento de míssil" norte-coreano

28/11/2017 18h00

Washington, 28 nov (EFE).- O Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse nesta terça-feira ter detectado um "provável lançamento de míssil" feito pela Coreia do Norte.

"Detectamos um provável lançamento de míssil na Coreia do Norte. Estamos em processo de avaliar a situação, e daremos mais informações quando possível", afirmou em nota oficial o porta-voz do Pentágono, o coronel Robert Manning, além de acrescentar que a detecção foi feita às 18h30 GMT (16h30 de Brasília).

O comunicado foi divulgado após o Exército sul-coreano ter anunciado que a Coreia do Norte disparou um míssil balístico de categoria ainda desconhecida, marcando assim seu primeiro teste de mísseis em mais de 70 dias. O mais recente até o de hoje tinha acontecido em 15 de setembro, quando um míssil de alcance médio sobrevoou o norte do Japão antes de cair no mar.

Os contínuos testes de armas do regime de Kim Jong-un, entre eles um nuclear em 3 de setembro, somados à resposta beligerante por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentaram a tensão na península coreana a um nível inédito desde o final da Guerra da Coreia (1950-1953).

No último dia 21, os EUA impuseram sanções a 13 entidades que fazem transporte marítimo e terrestre com a Coreia do Norte, em uma tentativa de pressionar Pyongyang para que ponha fim aos testes de mísseis balísticos e a suas aspirações nucleares.

As sanções foram divulgadas um dia depois que Trump recolocou a Coreia do Norte na lista de países "patrocinadores do terrorismo", da qual tinha saído há quase uma década.

Após adotar a decisão, o presidente americano cobrou que o regime norte-coreano "ponha fim a seu ilegal desenvolvimento nuclear e de mísseis balísticos".

Trump apostou na retórica rígida como resposta aos programas norte-coreanos de armas nucleares e mísseis balísticos e, durante seu discurso durante a Assembleia Geral da ONU, ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte se continuasse com suas provocações. EFE

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