Mnangagwa oferece anistia para quem devolver dinheiro público desviado
Harare, 28 nov (EFE).- O recém designado presidente provisório do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, ofereceu nesta terça-feira uma anistia de três meses para quem devolver dinheiro público obtido irregularmente e enviado ao exterior durante o mandato de seu antecessor, Robert Mugabe.
Mnangagwa, que assumiu o cargo na última sexta-feira, argumentou que a operação lançada pelos militares há duas semanas contra o governo de Mugabe - algo que, segundo os altos comandantes, tinha como objetivo capturar "criminosos" próximos ao líder - revelou provas de corrupção em massa.
Em alguns casos, "grandes quantias de dinheiro e outros ativos foram ilegalmente enviados ao exterior por certos indivíduos e corporações", declarou Mnangagwa.
"Más práticas como estas constituem crimes econômicos muito sérios contra o povo do Zimbábue que o governo nunca consentirá", acrescentou o presidente, que apontou que se o dinheiro for devolvido antes do fim de fevereiro, não serão feitas perguntas nem acusações.
Em seu comunicado, Mnangagwa não citou nomes nem esclareceu se a anistia também vale para membros da família Mugabe, que ostentavam sua riqueza antes da tomada do controle do país por parte dos militares - entre 14 e 15 de novembro - que acabou com a renúncia do ex-presidente após 37 anos no poder.
Mnangagwa assumiu a presidência prometendo atuar contra a corrupção e melhorar a eficiência do governo. Um de seus primeiros anúncios foi encurtar a duração do congresso que seu partido, a União Africana Nacional de Zimbábue-Frente Patriótica (ZANU-PF), deve realizar em dezembro e cujo custo estimado era de US$ 8 milhões.
Enquanto isso, há uma grande expectativa quanto ao iminente anúncio de um novo gabinete de ministros para substituir o de Mugabe, com a esperança de que sejam incluídos membros da oposição ou tecnocratas que não façam parte do oficialismo.
Mnangagwa, que assumiu o cargo na última sexta-feira, argumentou que a operação lançada pelos militares há duas semanas contra o governo de Mugabe - algo que, segundo os altos comandantes, tinha como objetivo capturar "criminosos" próximos ao líder - revelou provas de corrupção em massa.
Em alguns casos, "grandes quantias de dinheiro e outros ativos foram ilegalmente enviados ao exterior por certos indivíduos e corporações", declarou Mnangagwa.
"Más práticas como estas constituem crimes econômicos muito sérios contra o povo do Zimbábue que o governo nunca consentirá", acrescentou o presidente, que apontou que se o dinheiro for devolvido antes do fim de fevereiro, não serão feitas perguntas nem acusações.
Em seu comunicado, Mnangagwa não citou nomes nem esclareceu se a anistia também vale para membros da família Mugabe, que ostentavam sua riqueza antes da tomada do controle do país por parte dos militares - entre 14 e 15 de novembro - que acabou com a renúncia do ex-presidente após 37 anos no poder.
Mnangagwa assumiu a presidência prometendo atuar contra a corrupção e melhorar a eficiência do governo. Um de seus primeiros anúncios foi encurtar a duração do congresso que seu partido, a União Africana Nacional de Zimbábue-Frente Patriótica (ZANU-PF), deve realizar em dezembro e cujo custo estimado era de US$ 8 milhões.
Enquanto isso, há uma grande expectativa quanto ao iminente anúncio de um novo gabinete de ministros para substituir o de Mugabe, com a esperança de que sejam incluídos membros da oposição ou tecnocratas que não façam parte do oficialismo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.