Papa pede a líderes religiosos em Yangun que "não se deixem colonizar"
Yangun (Mianmar), 28 nov (EFE).- O papa se reuniu nesta terça-feira com um grupo de 17 líderes representantes das diferentes religiões presentes em Mianmar e pediu que eles defendam suas identidades, que não tenham medo das diferenças e "não se deixem colonizar".
Em um país no qual 90% da população é budista, mas com 135 etnias reconhecidas e a presença de várias religiões, Francisco quis manter uma reunião com seus representantes.
O encontro com os líderes budistas, islâmicos, hindus, judeus, anglicanos e católicos birmaneses foi realizado no arcebispado, onde o papa está alojado durante a sua visita à Mianmar.
O bispo John Hssane Hgyi tomou a palavra e, em seguida, se pronunciaram os diferentes representantes, um encontro que durou cerca de 40 minutos, informou o porta-voz do Vaticano, Greg Burke.
Em seu discurso, Francisco falou que "é maravilhoso ver os irmãos unidos", mas que "unidos não quer dizer iguais". "A unidade não é uniformidade", acrescentou o pontífice.
Francisco lamentou o fato de o mundo estar experimentando "uma tendência rumo à uniformidade", o que definiu como "uma colonização cultural".
"Cada um tem seus valores, suas riquezas, e também suas deficiências. E cada confissão tem suas tradições, suas riquezas para oferecer. E isto somente pode acontecer se vivemos em paz", afirmou o papa.
"A paz se constrói no coro das diferenças. A unidade sempre se dá na diversidade", diz o texto do discurso divulgado pelo escritório de imprensa do Vaticano.
Francisco pediu aos líderes birmaneses que "entendam a riqueza das diferenças étnicas, religiosas e populares" que representam.
"Não tenhamos medo das diferenças (...). Construam a paz e não se deixem igualar pela colonização", afirmou o papa.
Após esta reunião, Francisco se reuniu em particular com o líder budista Sitagu Sayadaw, a quem reiterou que a única via para alcançar a paz é a convivência entre irmãos.
Francisco viajou hoje a Naypyidaw, a capital de Mianmar, para se reunir com o presidente do país, Htin Kyaw, e com a Nobel da Paz e chefe de governo efetiva, Aung San Suu Kyi.
Em um país no qual 90% da população é budista, mas com 135 etnias reconhecidas e a presença de várias religiões, Francisco quis manter uma reunião com seus representantes.
O encontro com os líderes budistas, islâmicos, hindus, judeus, anglicanos e católicos birmaneses foi realizado no arcebispado, onde o papa está alojado durante a sua visita à Mianmar.
O bispo John Hssane Hgyi tomou a palavra e, em seguida, se pronunciaram os diferentes representantes, um encontro que durou cerca de 40 minutos, informou o porta-voz do Vaticano, Greg Burke.
Em seu discurso, Francisco falou que "é maravilhoso ver os irmãos unidos", mas que "unidos não quer dizer iguais". "A unidade não é uniformidade", acrescentou o pontífice.
Francisco lamentou o fato de o mundo estar experimentando "uma tendência rumo à uniformidade", o que definiu como "uma colonização cultural".
"Cada um tem seus valores, suas riquezas, e também suas deficiências. E cada confissão tem suas tradições, suas riquezas para oferecer. E isto somente pode acontecer se vivemos em paz", afirmou o papa.
"A paz se constrói no coro das diferenças. A unidade sempre se dá na diversidade", diz o texto do discurso divulgado pelo escritório de imprensa do Vaticano.
Francisco pediu aos líderes birmaneses que "entendam a riqueza das diferenças étnicas, religiosas e populares" que representam.
"Não tenhamos medo das diferenças (...). Construam a paz e não se deixem igualar pela colonização", afirmou o papa.
Após esta reunião, Francisco se reuniu em particular com o líder budista Sitagu Sayadaw, a quem reiterou que a única via para alcançar a paz é a convivência entre irmãos.
Francisco viajou hoje a Naypyidaw, a capital de Mianmar, para se reunir com o presidente do país, Htin Kyaw, e com a Nobel da Paz e chefe de governo efetiva, Aung San Suu Kyi.
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