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Trump está pessimista sobre reunião com líderes democratas hoje

28/11/2017 14h39

Washington, 28 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se mostrou pessimista sobre a reunião que tem programada para hoje com os líderes democratas do Congresso, na qual está previsto que seja abordado, entre outros temas, a proposta de reforma tributária e a ampliação do teto da dívida.

Trump, que antes se dirigirá ao caucus republicano do Senado, conforme informou a Casa Branca em comunicado, está fazendo campanha nestes dias para desenvolver uma polêmica reforma tributária, cuja versão apresentada na Câmara de Representantes foi aprovada no último dia 16. No entanto, espera-se que a proposta tenha mais dificuldades na Câmara Alta, onde o partido republicano, que mostrou divergências no seu seio perante a suposta redução tributária, não se pode permitir perder votos.

Apesar disso, e embora algumas vozes do partido defendem a simplificação a proposta com o objetivo de assegurar uma vitória política para a formação, Trump vinculou possíveis concessões à oposição com o apoio por parte do Partido Democrata a outros projetos, principalmente relativos à imigração.

Nesse sentido, tanto a líder da minoria democrata na Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, quando o seu colega no Senado, Chuck Schumer, já se mostraram contrários a vincular a reforma tributária às políticas migratórias do líder.

Outro tema deve ser abordado é a alta do teto da dívida antes de 8 de dezembro, quando expiram os fundos atuais, para evitar assim um fatídico fechamento de governo como em 2013.

"Reunião com "Chuck e Nancy" hoje sobre como manter o governo aberto e funcionando. O problema é que eles querem imigrantes ilegais inundando o nosso país sem controle, são fracos contra o crime e querem aumentar substancialmente os impostos. Não vejo um acordo!", escreveu Trump no Twitter.

A aprovação da reforma tributária, que Trump considera fundamental para revitalizar a atividade econômica e acelerar o crescimento anual dos Estados Unidos acima dos 3%, se transformou numa prioridade para os republicanos, já que apesar de controlar as duas Câmaras, não foi possível desenvolver nenhuma legislação significativa nos 11 meses em que estão na Casa Branca.