Em Mianmar, papa agradece compromisso de católicos com pobres e deslocados
Yangun (Mianmar), 29 nov (EFE). - O papa Francisco se reuniu nesta quarta-feira com os bispos de Mianmar, na cidade de Yangun, e agradeceu à comunidade católica o compromisso com os mais pobres e deslocados que existem no país.
O terceiro dia de viagem começou com a missa no Parque Kyaikkasan para 150 mil pessoas, conforme cálculos oficiais, que vieram de várias partes do país, além de Tailândia e Filipinas. De acordo com o Vaticano, a Igreja Católica em Mianmar conta com, aproximadamente, 700 mil fiéis.
À tarde, o papa se encontrou com 22 bispos na Catedral de Santa Maria e propôs a eles três palavras para inspirar a Igreja birmanesa: cura, acompanhamento e profecia.
"Em Mianmar, esta mensagem tem uma ressonância especial, pois o país está empenhado em superar divisões profundamente radicadas e construir a unidade nacional. A comunidade católica do país pode ter orgulho do seu testemunho profético de amor a Deus e ao próximo, que se traduz no compromisso a favor dos pobres, daqueles que estão privados de direitos e, sobretudo nestes tempos, a favor dos inúmeros desalojados que, por assim dizer, jazem feridos na beira da estrada, sem olhar religião nem etnia", acrescentou.
Francisco não citou a palavra rohingya, como foi aconselhado pela Igreja de Mianmar, mas ao falar de deslocados tentou incluir às várias etnias discriminadas no país e também essa minoria muçulmana brutalmente perseguida pelas autoridades birmanesas.
Para a segunda palavra de síntese dos seus pensamentos, "acompanhamento", ele convidou os bispos a participarem de " visitas pastorais regulares às paróquias e comunidades que formam as suas Igrejas locais" e a incentivar o trabalho missionário. O papa também pediu um envolvimento especial no acompanhamento dos jovens e lembrou que o próximo Sínodo dos Bispos vai tratar disso.
Sobre "profecia", o pontífice pediu para que a "comunidade católica continue a ter papel construtivo na vida da sociedade, fazendo ouvir a sua voz nas questões de interesse nacional, principalmente insistindo no respeito pela dignidade e os direitos de todos, particularmente dos mais pobres e vulneráveis", disse ele. EFE
ccg/cdr
O terceiro dia de viagem começou com a missa no Parque Kyaikkasan para 150 mil pessoas, conforme cálculos oficiais, que vieram de várias partes do país, além de Tailândia e Filipinas. De acordo com o Vaticano, a Igreja Católica em Mianmar conta com, aproximadamente, 700 mil fiéis.
À tarde, o papa se encontrou com 22 bispos na Catedral de Santa Maria e propôs a eles três palavras para inspirar a Igreja birmanesa: cura, acompanhamento e profecia.
"Em Mianmar, esta mensagem tem uma ressonância especial, pois o país está empenhado em superar divisões profundamente radicadas e construir a unidade nacional. A comunidade católica do país pode ter orgulho do seu testemunho profético de amor a Deus e ao próximo, que se traduz no compromisso a favor dos pobres, daqueles que estão privados de direitos e, sobretudo nestes tempos, a favor dos inúmeros desalojados que, por assim dizer, jazem feridos na beira da estrada, sem olhar religião nem etnia", acrescentou.
Francisco não citou a palavra rohingya, como foi aconselhado pela Igreja de Mianmar, mas ao falar de deslocados tentou incluir às várias etnias discriminadas no país e também essa minoria muçulmana brutalmente perseguida pelas autoridades birmanesas.
Para a segunda palavra de síntese dos seus pensamentos, "acompanhamento", ele convidou os bispos a participarem de " visitas pastorais regulares às paróquias e comunidades que formam as suas Igrejas locais" e a incentivar o trabalho missionário. O papa também pediu um envolvimento especial no acompanhamento dos jovens e lembrou que o próximo Sínodo dos Bispos vai tratar disso.
Sobre "profecia", o pontífice pediu para que a "comunidade católica continue a ter papel construtivo na vida da sociedade, fazendo ouvir a sua voz nas questões de interesse nacional, principalmente insistindo no respeito pela dignidade e os direitos de todos, particularmente dos mais pobres e vulneráveis", disse ele. EFE
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