Tribunal condena 28 militares turcos à prisão perpétua por levante de 2016
Istambul, 29 nov (EFE).- Um tribunal turco decretou nesta quarta-feira a prisão perpétua para 28 militares acusados de terem participado na ocupação do aeroporto Sabiha Gökçen de Istambul durante a tentativa fracassada de golpe de 2016, segundo informou a agência turca "Anadolu".
O tribunal, situado junto à prisão de alta segurança de Silivri, no oeste da cidade, considerou provado que os acusados tinham tentado "erradicar a ordem constitucional da República Turca mediante a força e a violência e substitui-lo por outra ordem, assim como de conspirar para aplicar esta ordem".
Para oito dos acusados, um deles capitão, três tenentes e quatro suboficiais no momento do golpe, os juízes não encontraram sinais de arrependimento, razão pela qual mantiveram a pena mais grave possível, definida como prisão perpétua agravada.
Nos 20 casos restantes, o tribunal decidiu diminuir a pena devido à atitude dos réus durante o julgamento, deixando-a em uma simples prisão perpétua.
Desde o fracassado golpe militar de 15 de julho de 2016, o governo turco expulsou das forças armadas um total de 8.570 pessoas, incluindo 150 generais, por seus supostos vínculos com a confraria do predicador islamita Fethullah Gülen, a quem Ancara acusa de organizar a tentativa golpista.
Esses 8.570 soldados expurgados representam aproximadamente 3,5% do pessoal militar da Turquia e a maioria deles foi ou está sendo julgado por golpismo.
O tribunal, situado junto à prisão de alta segurança de Silivri, no oeste da cidade, considerou provado que os acusados tinham tentado "erradicar a ordem constitucional da República Turca mediante a força e a violência e substitui-lo por outra ordem, assim como de conspirar para aplicar esta ordem".
Para oito dos acusados, um deles capitão, três tenentes e quatro suboficiais no momento do golpe, os juízes não encontraram sinais de arrependimento, razão pela qual mantiveram a pena mais grave possível, definida como prisão perpétua agravada.
Nos 20 casos restantes, o tribunal decidiu diminuir a pena devido à atitude dos réus durante o julgamento, deixando-a em uma simples prisão perpétua.
Desde o fracassado golpe militar de 15 de julho de 2016, o governo turco expulsou das forças armadas um total de 8.570 pessoas, incluindo 150 generais, por seus supostos vínculos com a confraria do predicador islamita Fethullah Gülen, a quem Ancara acusa de organizar a tentativa golpista.
Esses 8.570 soldados expurgados representam aproximadamente 3,5% do pessoal militar da Turquia e a maioria deles foi ou está sendo julgado por golpismo.
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