Embaixador britânico nos EUA protesta na Casa Branca por retuits de Trump
Washington, 30 nov (EFE).- O embaixador britânico nos Estados Unidos, Kim Darroch, afirmou nesta quinta-feira que protestou formalmente perante a Casa Branca pela decisão do presidente americano, Donald Trump, de compartilhar no Twitter três vídeos anti-islâmicos publicados por uma política de extrema-direita britânica.
"O povo britânico rejeita a retórica cheia de preconceitos da extrema-direita, que busca dividir distintas comunidades e acabar com a tolerância e o respeito", escreveu Darroch em um tweet.
"Os muçulmanos britânicos são cidadãos pacíficos e respeitosos com a lei. E ontem enviei estas preocupações à Casa Branca", acrescentou.
O embaixador não precisou com quem se reuniu, e a Casa Branca de Trump tem por costume não dar informações sobre os encontros com funcionários que não sejam com o próprio presidente americano.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, insistiu hoje que divulgar essas mensagens foi "incorreto" por parte de Trump, mas rejeitou cancelar o convite para que o líder americano viaje ao Reino Unido em uma visita de Estado, para a qual ainda não fixou uma data.
Trump retuitou nesta quarta-feira, sem nenhum comentário, três mensagens da política ultradireitista britânica Jayda Fransen, do partido "Britain First", a quem os tribunais britânicos proibiram de entrar em mesquitas da Inglaterra e Gales para evitar provocações.
As mensagens incluíam vídeos com títulos como "Imigrante muçulmano bate em criança holandesa de muletas.", "Muçulmano destrói estátua da Virgem Maria" e "Multidão muçulmana lança adolescente desde um telhado e espanca até matá-lo".
A autenticidade do primeiro desses vídeos foi desmentida pelas autoridades holandesas, e a decisão de divulgá-los foi amplamente criticada nos EUA e no Reino Unido como uma ação que pode criar ódio e intolerância aos muçulmanos.
No entanto, a Casa Branca justificou os retuits por considerar que permitiram Trump falar da "ameaça real" que representa, segundo sua opinião, a imigração que não passa por estritos controles, e o próprio presidente americano diminuiu a importância nesta quarta-feira às críticas do Governo britânico.
"Theresa May, não se preocupe comigo, se preocupe com o destrutivo terrorismo radical islâmico que acontece dentro do Reino Unido. Nós estamos bem!", disse Trump em mensagem no Twitter na quarta-feira durante a noite.
"O povo britânico rejeita a retórica cheia de preconceitos da extrema-direita, que busca dividir distintas comunidades e acabar com a tolerância e o respeito", escreveu Darroch em um tweet.
"Os muçulmanos britânicos são cidadãos pacíficos e respeitosos com a lei. E ontem enviei estas preocupações à Casa Branca", acrescentou.
O embaixador não precisou com quem se reuniu, e a Casa Branca de Trump tem por costume não dar informações sobre os encontros com funcionários que não sejam com o próprio presidente americano.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, insistiu hoje que divulgar essas mensagens foi "incorreto" por parte de Trump, mas rejeitou cancelar o convite para que o líder americano viaje ao Reino Unido em uma visita de Estado, para a qual ainda não fixou uma data.
Trump retuitou nesta quarta-feira, sem nenhum comentário, três mensagens da política ultradireitista britânica Jayda Fransen, do partido "Britain First", a quem os tribunais britânicos proibiram de entrar em mesquitas da Inglaterra e Gales para evitar provocações.
As mensagens incluíam vídeos com títulos como "Imigrante muçulmano bate em criança holandesa de muletas.", "Muçulmano destrói estátua da Virgem Maria" e "Multidão muçulmana lança adolescente desde um telhado e espanca até matá-lo".
A autenticidade do primeiro desses vídeos foi desmentida pelas autoridades holandesas, e a decisão de divulgá-los foi amplamente criticada nos EUA e no Reino Unido como uma ação que pode criar ódio e intolerância aos muçulmanos.
No entanto, a Casa Branca justificou os retuits por considerar que permitiram Trump falar da "ameaça real" que representa, segundo sua opinião, a imigração que não passa por estritos controles, e o próprio presidente americano diminuiu a importância nesta quarta-feira às críticas do Governo britânico.
"Theresa May, não se preocupe comigo, se preocupe com o destrutivo terrorismo radical islâmico que acontece dentro do Reino Unido. Nós estamos bem!", disse Trump em mensagem no Twitter na quarta-feira durante a noite.
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