"Queremos que os tirem, queremos ver os corpos", diz mãe de marinheiro
Mar del Plata (Argentina), 30 nov (EFE).- "Queremos que os tirem, queremos ver os corpos. Nós precisamos ter um luto", disse nesta quinta-feira Yolanda Mendiola, mãe do tripulante Leandro Cisneros, desaparecido junto com mais 43 marinheiros no submarino ARA San Juan no dia 15 de novembro nas águas do sul do Atlântico.
A Marinha argentina anunciou nesta quinta-feira que se descarta a possibilidade de resgatar os tripulantes do submersível por causa do tempo transcorrido desde o seu desaparecimento e após um intenso rastreamento da região onde se acredita que ele está, embora tenha destacado que vai continuar com a busca no oceano com a colaboração de vários países.
"Dizem que já não é um resgate", confirmou Mendiola na cidade de Mar del Plata, situada ao sul da província de Buenos Aires, onde os familiares dos 44 marinheiros estão sendo atendidos por psiquiatras e psicólogos desde o desaparecimento da ARA San Juan.
Muitos deles, como afirmou a mulher, mantêm a esperança de que seus entes queridos retornem.
A mãe de Cisneros, original da província de Jujuy (norte), explicou que alguns dos familiares precisam de assistência após saber da notícia, e acrescentou que os "mais próximos" aos tripulantes ainda permanecem no hotel próximo à base naval marplatense, onde o submarino teria que ter chegado há mais de dez dias.
Ela, por sua vez, declarou que vai ficar "até que o encontrem".
Segundo narrou, a Marinha lhes disse durante nesta tarde que "há poucas probabilidades" de encontrar os tripulantes com vida, mas asseguraram que continuarão a busca.
O capitão de navio e porta-voz da Marinha argentina Enrique Balbi, na sua fala para a imprensa sobre a busca do submarino, foi consultado sobre se esta mudança de fase representa que não vai mais se resgatar os tripulantes com vida, ao que declarou que "até que tenha a localização não vai ser dada uma confirmação categórica a respeito".
A Marinha argentina anunciou nesta quinta-feira que se descarta a possibilidade de resgatar os tripulantes do submersível por causa do tempo transcorrido desde o seu desaparecimento e após um intenso rastreamento da região onde se acredita que ele está, embora tenha destacado que vai continuar com a busca no oceano com a colaboração de vários países.
"Dizem que já não é um resgate", confirmou Mendiola na cidade de Mar del Plata, situada ao sul da província de Buenos Aires, onde os familiares dos 44 marinheiros estão sendo atendidos por psiquiatras e psicólogos desde o desaparecimento da ARA San Juan.
Muitos deles, como afirmou a mulher, mantêm a esperança de que seus entes queridos retornem.
A mãe de Cisneros, original da província de Jujuy (norte), explicou que alguns dos familiares precisam de assistência após saber da notícia, e acrescentou que os "mais próximos" aos tripulantes ainda permanecem no hotel próximo à base naval marplatense, onde o submarino teria que ter chegado há mais de dez dias.
Ela, por sua vez, declarou que vai ficar "até que o encontrem".
Segundo narrou, a Marinha lhes disse durante nesta tarde que "há poucas probabilidades" de encontrar os tripulantes com vida, mas asseguraram que continuarão a busca.
O capitão de navio e porta-voz da Marinha argentina Enrique Balbi, na sua fala para a imprensa sobre a busca do submarino, foi consultado sobre se esta mudança de fase representa que não vai mais se resgatar os tripulantes com vida, ao que declarou que "até que tenha a localização não vai ser dada uma confirmação categórica a respeito".
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