Ex-assessor de Trump é formalmente acusado por mentir ao FBI
Washington, 1 dez (EFE).- O procurador especial que investiga a ingerência da Rússia na última eleição presidencial nos Estados Unidos, Robert Mueller, apresentou acusações formais contra Michael Flynn, ex-assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump, por mentir ao FBI.
Em um documento de duas páginas, ao qual a Agência Efe teve acesso, o procurador acusa Flynn de ter mentido sobre conversas que teve com membros do governo russo.
Flynn terá que comparecer hoje perante o juiz Rudolph Contreras da Corte do Distrito de Columbia, em Washington, na qual o ex-assessor de Trump poderia declarar-se culpado das acusações.
Segundo consta no documento, Flynn "intencionalmente e com conhecimento" fez "declarações falsas, fictícias e fraudulentas" ao FBI quando foi interrogado no último dia 24 de janeiro em Washington.
Concretamente, segundo o procurador especial, Flynn mentiu sobre uma conversa que teve com o então embaixador russo nos EUA, Sergei Kisyliak, sobre as sanções que em 29 de dezembro de 2016 o então presidente Barack Obama impôs à Rússia por seu papel no roubo de documentos do Partido Democrata.
Precisamente, Flynn teve que renunciar em fevereiro de 2016 por ter mentido ao vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e a outros altos oficiais do governo sobre essas conversas que tinha mantido com o embaixador russo enquanto Obama ainda era presidente e Trump se preparava para assumir o poder, algo que ocorreu em 20 de janeiro.
Naquele momento, Flynn garantiu à Casa Branca que tinha falado com o embaixador russo sobre suas férias, mas, na realidade, tinha conversado sobre as sanções de Obama à Rússia.
Como consequência, Trump pediu a Flynn que renunciasse em 13 de fevereiro, embora supostamente um mês antes, em 26 de janeiro, a então procuradora-geral interina, Sally Yates, já tinha alertado o governo sobre os contatos com a Rússia de um dos assessores mais próximos ao presidente.
Flynn desempenhou o cargo de assessor de segurança nacional de Trump durante apenas 24 dias.
O processo contra Flynn é produto da investigação iniciada em maio pelo procurador especial Robert Mueller para averiguar os laços entre a Rússia e a campanha de Trump para influenciar nas eleições presidenciais de 2016 e favorecer à vitória do magnata republicano. EFE
bpm/rsd
Em um documento de duas páginas, ao qual a Agência Efe teve acesso, o procurador acusa Flynn de ter mentido sobre conversas que teve com membros do governo russo.
Flynn terá que comparecer hoje perante o juiz Rudolph Contreras da Corte do Distrito de Columbia, em Washington, na qual o ex-assessor de Trump poderia declarar-se culpado das acusações.
Segundo consta no documento, Flynn "intencionalmente e com conhecimento" fez "declarações falsas, fictícias e fraudulentas" ao FBI quando foi interrogado no último dia 24 de janeiro em Washington.
Concretamente, segundo o procurador especial, Flynn mentiu sobre uma conversa que teve com o então embaixador russo nos EUA, Sergei Kisyliak, sobre as sanções que em 29 de dezembro de 2016 o então presidente Barack Obama impôs à Rússia por seu papel no roubo de documentos do Partido Democrata.
Precisamente, Flynn teve que renunciar em fevereiro de 2016 por ter mentido ao vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e a outros altos oficiais do governo sobre essas conversas que tinha mantido com o embaixador russo enquanto Obama ainda era presidente e Trump se preparava para assumir o poder, algo que ocorreu em 20 de janeiro.
Naquele momento, Flynn garantiu à Casa Branca que tinha falado com o embaixador russo sobre suas férias, mas, na realidade, tinha conversado sobre as sanções de Obama à Rússia.
Como consequência, Trump pediu a Flynn que renunciasse em 13 de fevereiro, embora supostamente um mês antes, em 26 de janeiro, a então procuradora-geral interina, Sally Yates, já tinha alertado o governo sobre os contatos com a Rússia de um dos assessores mais próximos ao presidente.
Flynn desempenhou o cargo de assessor de segurança nacional de Trump durante apenas 24 dias.
O processo contra Flynn é produto da investigação iniciada em maio pelo procurador especial Robert Mueller para averiguar os laços entre a Rússia e a campanha de Trump para influenciar nas eleições presidenciais de 2016 e favorecer à vitória do magnata republicano. EFE
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